Defensoras participam de comemorações e manifestações no Dia da Mulher
Durante solenidade na manhã desta sexta, dia 08 de março, no Palácio da Abolição, as defensoras públicas Elizabeth Chagas, Jeritza Lopes, Ana Kelly Nantua e Monica Barroso representaram a Defensoria Pública em ato que homenageou cinco mulheres que se destacam pelo trabalho social em suas comunidades: Irmã Conceição, do Lar Amigos de Jesus, que atende crianças com câncer; Otacília Verçosa, conhecida como dona Tatá, líder comunitária do bairro Mucuripe; Lúcia Simão, uma das pioneiras em discutir questão racial no movimento da moradia; Regina Marta Albuquerque Barbosa, fundadora da Casa de Vovó Dedé e Mãe Pequena, líder dos Jenipapo-Kanindé.
Na ocasião, o governador do Estado Camilo Santana, anunciou a implantação da Casa da Mulher Cearense nas principais regiões do Estado, começando pelo Cariri. O projeto da Casa da Mulher Cearense é baseado no exemplo da casa implantada em Fortaleza, que atua no atendimento humanizado e especializado para mulheres em situação de violência, como destacou Camilo Santana.
“A ideia é seguir o modelo da Casa da Mulher Brasileira, implantada no ano passado aqui em Fortaleza, que é uma experiência do Governo Federal que o Estado assumiu. Hoje a gente administra a Casa mantendo todos os serviços reunidos – Defensoria, capacitação, Delegacia da Mulher, Ministério Público, Juizado Especial, tudo em um só ambiente para acolher e orientar as mulheres. A ideia é que a gente inicie pelo Cariri, região que tem tido um índice forte de violência contra a mulher. Nesses próximos quatro anos queremos implantar nas principais regiões do Ceará”, informou.
Também participaram do ato a primeira-dama do Estado, Onélia Santana, a secretária de Proteção Social, Justiça, Mulheres e Direitos Humanos, Socorro França, o presidente da Assembleia Legislativa, José Sarto, a secretária executiva de Mulheres, Denise Aguiar e representantes de movimentos de mulheres.
Durante a tarde, as defensoras públicas Mayara Mendes e Michele Camelo acompanharam o Ato Unificado das Mulheres, por meio do Grupo de Ações Integradas de Apoio aos Eventos Promovidos por Movimentos Sociais (GAI), com objetivo assegurar a defesa do exercício da liberdade de expressão. O trajeto se inicia, às 15h, na Praça da Justiça, segue em manifestação até a Praça da Gentilândia. A Defensoria também disponibiliza, nestes casos, um telefone para caso alguém sofra alguma violação de direito. Número (85) 98878-8483.