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Defensores públicos e profissionais participam de formação em Círculo de Construção de Paz

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Um círculo e vários significados para quem o integra. Assim é a experiência no Círculo de Construção de Paz, prática da justiça restaurativa que funciona como ferramenta para pacificação social. Com objetivo de habilitar novos facilitadores na metodologia, começou nesta terça-feira (11) um curso voltado para defensores públicos, psicólogos, assistentes sociais e colaboradores da Defensoria Pública Pública do Estado do Ceará, além de convidados de outras instituições. A formação ocorre ainda nos dias 12, 18 e 19 de dezembro, no auditório da Defensoria.

O curso integra o projeto Sensibilizar, no Núcleo de Solução Extrajudicial de Conflitos (Nusol) da Defensoria Pública, em parceria com a Coordenadoria de Mediação, Justiça Restaurativa e Cultura de Paz da Vice-Governadoria do Estado do Ceará. Segundo a defensora pública Rozane Magalhães, supervisora do Nusol, é uma oportunidade de troca importante. “Acreditaram no nosso potencial, de que nós podemos estar inseridos nesse contexto dos métodos consensuais, além da conciliação e mediação. Eu, que sempre trabalhei com mediação de conflitos familiares, vejo esse curso como uma maneira de abrir os horizontes”, explica.

IMG_8741A assistente social Cláudia Costa faz parte projeto “Laços de Família: Conhecer para Amar”, mecanismo do núcleo da Defensoria em Sobral que oferta atendimento por meio de soluções extrajudiciais e consensual de conflitos. Ela veio a Fortaleza para aperfeiçoar os conhecimentos. “O Laços de Família vem mudando a realidade de muitas pessoas em Sobral. Recebemos o convite e achamos por bem vir participar. Vamos aproveitar essa experiência no núcleo de Sobral da melhor maneira possível”, conta.

Em 2014, a Defensoria Pública do Estado do Ceará implementou, em parceria com o Centro Universitário INTA, o Projeto “Laços de Família: Conhecer para Amar” e desde então vem mudando a realidade de muitas pessoas de Sobral, por meio de soluções extrajudiciais e autocompositivas, com a mediação, conciliação e demais técnicas de solução consensual de conflitos.

As orientações ficam por conta das facilitadores Carolina Rocha e Érika Chaves, da Vice-Governadoria. “Essa metodologia já é usada pela Defensoria para lidar com conflitos e atos infracionais, mas a proposta da formação é habilitar para círculos que não lidarão com conflitos, mas que fortaleçam os vínculos entre as pessoas. É uma estratégia que já vem sendo usada pelo Nusol em algumas atividades”, detalha Carolina. O curso é formado por vivências práticas e conteúdo teórico.

IMG_8722A defensora pública Érica Brilhante, titular da 5ª Defensoria da Infância e Juventude, coordena o Centro de Justiça Restaurativa no âmbito do Núcleo de Atendimento a Jovens e Adolescentes em Conflito com a Lei (Nuaja). Para ela, a contribuição de novas práticas auxilia no aprimoramento do atendimento. “O importante é estar sempre aprendendo. Participar de formações como essa é uma renovação enquanto pessoa e profissional”, defende.