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Defensoria é sabatinada por jovens em programa do Unicef

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“Vocês sabem o que é a Defensoria?” Duas mãos tímidas levantaram em meio a plateia de mais de 60 jovens que integram o Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (Nuca) de 20 municípios do Ceará.  A pergunta veio da defensora geral do Estado Mariana Lobo convidada para conversar com os meninos em debate que animou a manhã desta quarta-feira, dia 3 de outubro, na sede da Unicef – que fica no Centro Administrativo Governador Virgílio Távora, no Cambeba. A defensora pública e supervisora da defensoria do Segundo Grau, Ana Cristina Alencar, esteve na programação.

A proposta era entregar para a instituição uma carta de recomendações que foi elaborada pelos jovens e que ficou batizada de “ Saia do Muro – Mais Que Promessas”. O coordenador do Unicef no Ceará, Rui Aguiar, explicou que este documento envolveu o compromisso com os candidatos a cargos públicos para priorizar seis grandes ideias dos jovens:
1) Superar a pobreza é MAIS QUE melhorar renda
2) Reduzir a violência é MAIS QUE segurança pública
3) Assegurar o direito à educação é MAIS QUE matricular na escola
4) Garantir a sobrevivência das crianças é MAIS QUE ofertar serviços de saúde
5) Promover boa nutrição é MAIS QUE acesso a alimentos
6) Participar da democracia é MAIS QUE votar aos 16 anos

Além disso, o projeto visa debater com os participantes protagonismo, participação juvenil, política públicas e cidadania. Deste modo, a  Defensoria foi convidada para conversar sobre segurança publica e acesso à Justiça. A defensora Mariana Lobo explicou sobre a tarefa da instituição na promoção dos direitos. “A Constituição trouxe a Defensoria Pública para trabalhar na garantia de direitos das pessoas vulneráveis e hipossuficientes. E, no Estatuto da Juventude, em seu artigo 37 diz: o jovem deve ter acesso à Defensoria Pública. Ai queria saber de vocês se vocês sabem o que isso significa”. Os meninos responderam animados e perguntaram sobre os direitos dos encarcerados, população LGBT, sobre acesso à justiça e sobre segurança. Nesta seara, Gabriel, de Lavras, definiu que a segurança pública era pra ele “viver sem se preocupar com a violência e sem preconceitos”. Conceito simples e que traz uma profunda compreensão sobre o papel das políticas de Estado.

Por fim, a menina Sâmia, de 8 anos, que veio de Maranguape, declamou o cordel Brasil que Eu Quero, de Tião Simpatia, arrancando aplausos dos colegas.  “Eu quero o Brasil do ser antes do Brasil do ter. Da ética, da transparência, pra que nossos representantes sejam dignos e atuantes no trato da coisa publica e possam ter aprendido viver em uma republica”.

 

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Confira o video completo do cordel original declamado por Samia: https://www.youtube.com/watch?v=fFcUAmhlD1o&feature=youtu.be