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Defensoria em Movimento promove acesso à justiça em Iguatu

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francineideA dona de casa Francineide Ferreira, 37 anos, acordou cedo para atender a um pedido de filho, que deseja ter o sobrenome do pai no registro de nascimento. O garoto tem 11 anos e, segundo Francineide, só foi visto pelo pai quando tinha apenas poucos meses de vida. “Meu ex-companheiro mora em outra cidade e não vem mais visitá-lo. Apesar disso, nunca desisti desse reconhecimento. E hoje é meu filho que cobra”, conta. Ele foi atendida no projeto Defensoria em Movimento, dando entrada no processo de reconhecimento de paternidade. “Foi muito bom porque atendeu rápido, espero que agora dê tudo certo”.

Defensoria em Movimento promove acesso à justiça em IguatuFrancineide mora no assentamento Altiplano, na sede de Iguatu. Junto dela, a irmã Francisca Ferreira, 27 anos, veio conferir como estava a ação de alimentos para que a filha recebesse pensão. “É um direito dela. Por isso vim aqui, para atualizar o endereço do pai dela. Com a pensão, consigo dar pelo menos o básico pra ela, pois estou desempregada. É pelo bem dela”, defende.

A Defensoria em Movimento é um projeto que existe desde novembro de 2017. Ao longo desse tempo, o caminhão de serviços itinerante circulou por vários bairros de Fortaleza e localidades do interior do Estado. O atendimento foi feito pelos defensores públicos Eduardo Villaça, assessor de Relacionamento Institucional da Defensoria; Mayara Mendes, Paulo César do Carmo e Sofia Frota.

atendimentoTitular no município, o defensor público Paulo César destaca a relevância do projeto em Iguatu. “É um propósito de atender as pessoas para proporcionar o acesso à justiça. É um projeto benéfico porque circula todo o estado. E a passagem por Iguatu foi de extrema relevância, para aproximar ainda mais a instituição da comunidade”, afirma.

Luiza da Silva veio procurar informações sobre o processo criminal que respondem o filho e a nora dela. “Meu filho foi transferido para Fortaleza e não tenho como ir até lá, tento me mexer por aqui buscando a Defensoria para ajudar a saber como está o cumprimento da pena, não só dele, mas também da minha nora, que está em uma unidade daqui”, afirma. “Ter esse caminhão a minha disposição foi uma ótima ideia, porque é rápido e acessível. Agradeço a Defensoria”.