Defensoria Pública participa do Seminário de Acolhimento Institucional e Familiar
Nesta quinta-feira, 3, a Defensoria participou do Seminário de Acolhimento Institucional e Família, com objetivo de fortalecer o abrigo e a proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte no Ceará. O evento aconteceu no anfiteatro da Faculdade de Direito da UFC, em Fortaleza e teve como temática central o “Contexto de Violência, Resistências e Perspectivas de Proteção de Crianças e Adolescentes no Ceará”. O defensor público supervisor Núcleo de Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude (Nadij), Adriano Leitinho, participou do momento como representante da DPE.
O Seminário foi realizado pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) que promoveu diálogo entre gestores e técnicos do Sistema de Garantia de Direitos envolvidos na proteção, e acordar soluções que garantam segurança às crianças e adolescentes sob ameaça de morte. O público-alvo foram magistrados da Capital e do Interior, representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública do Estado, de Conselhos Tutelares e técnicos que atuam nas coordenadorias de Proteção Social e Direitos Humanos da SPS.
O coordenador geral do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte no Ceará (PPCAAM-CE), Nei Robson, apresentou o programa aos convidados e, em seguida, o professor de Sociologia, membro do Laboratório de Estudos da Violência da UFC, Luiz Fábio Paiva, e o psicólogo Romero Silva ministraram uma mesa redonda com o tema central do seminário. “A Defensoria como porta de entrada do PPCAAM, busca sempre esta aproximação com os parcerios. O diálogo entre os partícipes é de suma importância para que os fluxos dos encaminhamentos sejam mais céleres e efetivos, buscando sempre o nosso objetivo maior que é a proteção integral dos direitos da criança e do adolescente no Ceará”, disse o supervisor Núcleo de Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude (Nadij), Adriano Leitinho.
À tarde o público se dividiu em grupos para discussões sobre o sistema estadual de proteção a pessoas e recomendações do Comitê Cearense de Prevenção a Homicídios na Adolescência; Famílias solidárias como alternativa à institucionalização; e Acolhimento institucional de crianças e adolescentes em proteção.
