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Defensoria recebe movimentos da juventude para debate sobre garantia de direitos

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WhatsApp Image 2020-01-29 at 5.20.15 PMA Defensoria Pública recebeu nesta quarta-feira (29) no Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas (NDHAC), movimentos da juventude para um “Bate Papo com a Juventude”, abordando pautas relevantes e atuais em relação a esse público, tais como: violência contra a juventude, abordagens policiais, genocídio e encarceramento dos jovens, direito ao espaço público da cidade, dentre outros. Estiveram presentes nessa reunião Antonia Araujo, ouvidora; a defensora pública e supervisora do NDHAC, Mariana Lobo e a defensora pública Michele Camelo, assessora de relacionamento institucional da Defensoria

Essa ação foi uma iniciativa da Ouvidoria que recebeu essa demanda de proximidade com a pauta de acesso aos direitos da juventude, de forma qualitativa. “Essa reunião foi pautada pela desesperança desses jovens. Mas, em contrapartida, nós mostramos para eles que há disponibilidade na Defensoria para recebermos as denúncias e reclamações. É possível trabalhar com ações ordenadas do Núcleo, criando mecanismos eficazes que nos proporcione agir de maneira mais firme na perspectiva da criação de uma política de segurança pública para esses jovens”, explica Antonia Araujo, ouvidora.

De todos os assuntos o que mais ficou em evidência foi a violência institucional que a juventude negra vem sofrendo nos espaços públicos, fruto do racismo estrutural da sociedade. “Uma das reclamações mais pontuadas durante esse encontro foi a violência institucional que os jovens vem sofrendo no meio social, por isso é de extrema importância esse momento de diálogo para que possamos pensar em ações eficazes para atuar diante desse problema, sendo suporte para esses jovens”, pontua a defensora pública e supervisora do NDHAC, Mariana Lobo.

A defensora pública Michele Camelo, assessora de relacionamento institucional da Defensoria, ressalta que é importante elaborar um mapa da violência com o apoio da sociedade civil, para estabelecer os pontos mais críticos da cidade e sentar com os poderes públicos e pautar a questão. “Será criado um fluxo para que os jovens e adolescentes possam encaminhar suas reclamações e denúncias, desta forma a Defensoria terá ciência de onde estão acontecendo mais casos de violência institucional, inverídicas no território identificar qual o público que está sofrendo essa violência e levar às autoridades competentes estratégias para a adoção de medidas que visem minimizar e mitigar essa questão”, pontua.