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GT de Movimentos Sociais acompanha manifestação em Aracati

Publicado em

aracati

O Grupo de Ações Integradas de Apoio aos Eventos Promovidos por Movimentos Sociais da Defensoria Pública do Ceará acompanhou a manifestação realizada ontem (09.05) em frente a sede da Prefeitura Municipal de Aracati, no Litoral Leste do Estado.  Aproximadamente cem pessoas pleitearam uma audiência com o prefeito Bismark Maia, que, de acordo com os manifestantes, desde quando assumiu o cargo não havia se reunido com a população.

As defensoras públicas Ana Paula Asfor e Fabiana Maria Dias Diógenes acompanharam toda a manifestação e foram fundamentais para o diálogo entre o órgão municipal e a população. “Os movimentos sociais e os representantes da sociedade civil já haviam entregue uma pauta para o prefeito com as principais demandas, mas nenhum encaminhamento foi dado e aí eles iniciaram a manifestação. Quando chegamos no local, os ânimos estavam bem alterados, com policiamento intensivo e a população já bastante ansiosa”, relatou a defensora pública Ana Paula Asfor.

Após a chegada da Defensoria Pública, foi formada uma comissão com seis representantes da sociedade civil, recebida pela chefe de gabinete da prefeitura e pelo secretário de Política Institucional. A reunião com o prefeito, que a sociedade estava tentando marcar desde o início do ano, foi agendada para o dia 17 de maio, às 15 horas e também terá mediação da Defensoria.

“A nossa chegada no movimento se deu em um momento muito marcante, e os ânimos puderam se acalmar e as negociações começar. Fazer parte do Grupo de Ações Integradas de Apoio aos Eventos Promovidos por Movimentos Sociais é extremamente importante porque estamos de fato do lado da população, caminhando de mãos dadas com ela. Isso faz toda a diferença na atuação como defensora pública”, destacou Ana Paula.

A organização da manifestação que aconteceu em Aracati solicitou a presença do Grupo de Trabalho por intermédio da assessoria de relacionamento institucional da Defensoria Pública. “O apoio que oferecemos foi no sentido de inibir qualquer violação de direitos, de evitar excessos através de mediações e esclarecer para estes movimentos sociais o papel imprescindível da Defensoria Pública. É muito gratificante para nós, como instituição, estarmos nesses momentos tão próximos à sociedade civil”, destaca a defensora pública Michele Camelo.

O Grupo de Trabalho, em atividade desde junho de 2015, é uma atuação em força-tarefa dos defensores públicos que acompanham manifestações populares e orientam à população.