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Pretendentes à adoção têm manhã de atividades com crianças e adolescentes em abrigos

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Um grupo de 13 pessoas, entre casais e solteiros, habilitadas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) visitaram, nesta sexta-feira (13/12), crianças e adolescentes que estão acolhidas nos abrigos Casa Abrigo 1 e 2, Casa do Menor São Miguel Arcanjo e Casa Sol Nascente, localizados no bairro Castelão, em Fortaleza. A iniciativa é uma parceria entre o Judiciário e a Defensoria Pública do Ceará.

O projeto, batizado de Visita Guiada, está na segunda edição. A defensora titular, titular do Núcleo de Defesa dos Direitos da Infância e Juventude (Nadij), Thallita Nóbrega, acompanhou a ação e explica que a iniciativa estimula os visitantes a mudarem o perfil escolhido para a adoção, estimulando as adoções tardias, por meio da criação de vínculos de afeto. “Estimulamos os candidatos a se disponibilizarem a visitar, olhar as crianças de perto, estabelecer contato com a rotina do abrigo e com a história de vida destes meninos e meninas. Assim, a gente vai criando laços que irão superar barreiras como medo e a rejeição por determinada faixa etária, e vamos estimulando a doação tardia e a abertura destes espaços, de forma assistida, para a sociedade”, explica a parceria.

Os visitantes realizaram diversas atividades com os acolhidos, como brincadeiras, roda de conversa e distribuição de lanches. Eles foram acompanhados por equipe do Juizado da Infância e Juventude da Capital, além de psicólogos, educadores, assistentes sociais e membros da Defensoria Pública. O objetivo foi proporcionar divertimento e promover a sensibilização dos pretendentes para ampliação do perfil de adoção.

“A intenção é proporcionar um momento de lazer e convivência entre os pretendentes e as crianças. É dar uma oportunidade para que eles possam conhecer e interagir. Queremos tornar essas crianças visíveis aos olhos de quem está presente”, destacou a juíza Mabel Viana Maciel, coordenadora das Varas da Infância e Juventude de Fortaleza.

Para Danielle Cardoso, que estava acompanhada do marido Marcos Souza, a ação é muito importante. “Apresentar as crianças que ficam nos abrigos nos proporciona uma aproximação e, através desse contato, a gente acaba criando uma empatia, o que pode despertar em nós o interesse em adotar alguma dessas crianças aqui”.

Com informações do TJCE. (Foto: TJCE)