Centro de Justiça Restaurativa da Defensoria recebe visita de ONG alemã
O Centro de Justiça Restaurativa (CJR) da Defensoria Pública do Estado do Ceará recebeu, na última sexta-feira (14/10), a visita de representantes da ONG Kindernothilfe (KNH). Johannes Miksch e Celia Schuett, ambos membros da instituição alemã que tem como enfoque crianças e adolescentes, além da coordenadora de projetos do Nordeste do Brasil, Flávia Regina, conheceram um pouco mais da experiência restaurativa desenvolvida pela Defensoria Pública.
Ainda participaram da visita membros do Instituto Terre des hommes (TDH): Renato Pedrosa, presidente da entidade, e o psicólogo Lucas Lima.
A defensora pública e coordenadora do CJR, Erica Regina Albuquerque, foi a responsável por apresentar o histórico do projeto, além dos fluxos e resultados ao longo de sua implementação. Durante a visita, a equipe também conheceu as instalações onde acontecem as práticas restaurativas.
“O CJR, para a disseminação da Justiça restaurativa e a realização das práticas, conta com a atuação em rede, a integração e o apoio de diversas instituições que são de suma importância. Para execução dessa política, receber a KNH com a Terre des hommes representa essa energia de seguirmos nos fortalecendo para soma de pessoas e instituições que desejam contribuir para uma cultura de paz”, reforça a defensora.

Atualmente, a KNH atua em 28 países situados na África, América Latina, Caribe, Ásia, e no Leste Europeu e seu objetivo é melhorar as condições de vida de crianças e adolescentes que vivem nos países mais pobres do mundo.
Sobre o CJR – O Centro de Justiça Restaurativa foi criado em abril de 2018, sendo uma estrutura dentro do Núcleo de Atendimento ao Jovem e Adolescente em Conflito com a Lei (Nuaja), da Defensoria Pública. O trabalho é realizado em parceria com o Instituto Terre des hommes Lausanne (TDH) no Brasil, que oferece suporte às atividades por meio de supervisão, orientação, estudos de caso e co-facilitação dos casos mais complexos. As atividades são desempenhadas também em parceria com Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, Vice-governadoria do Ceará, Ministério Público do Estado do Ceará, Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e Pastoral do Menor (CNBB).


