Dia Internacional da Mulher: Defensoria Pública realizará palestra para o público feminino da instituição

Dia Internacional da Mulher: Defensoria Pública realizará palestra para o público feminino da instituição

Publicado em

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8),  a Defensoria Pública do Estado do Ceará realizará um momento voltado para todo o público feminino da instituição. A ação contará com a presença da psicóloga Maria Camila Moura, que abordará o tema “Mulheres exaustas: há quem escape?”,  no dia 11 de março, às 16h, no auditório Jesus Xavier de Brito, na sede administrativa.

A data carrega o simbolismo da trajetória histórica de luta das mulheres para terem seus direitos assegurados e segue se revestindo de força para as conquistas sociais, políticas e econômicas que as mulheres vêm alcançando. Além desse cenário, boa parte das mulheres se deparam, diariamente, com uma maratona doméstica, onde são o alicerce principal não só dos filhos, mas de toda a família.

A psicóloga e supervisora do Setor Psicossocial da DPCE, Andreya Amendola, explica que a soma de funções e responsabilidades, dentro e fora de casa, acabam favorecendo o aparecimento de um quadro de exaustão nas mulheres. “A palestra tem o intuito de fortalecer a conscientização sobre o cuidado e estratégias  para que a mulher escape da exaustão. O cansaço é imposto pela necessidade de assumir as diversas tarefas que são destinadas a nós. Então, a palestra trará reflexões importantes, vindo de uma profissional de referência na Psicologia Clínica”, destacou.

Maria Camila Moura explica que a temática deve ser ecoada dentro dos ambientes de trabalho e nos espaços sociais de modo geral. “Precisamos entender as motivações e os mecanismos sociais que fazem com que a mulher acumule diversos papéis, deixando-a exausta. É extremamente necessário para a conscientização e a construção de uma vida mais equilibrada, menos danosa à saúde física e mental e que colabore com a construção da equidade de gênero em nossa sociedade”, pontuou.

O debate permite a conscientização, que é o primeiro passo para a mudança. “É preciso despertar um olhar mais crítico para aquilo que está no entorno e que muitas vezes é naturalizado. No âmbito da instituição, é preciso lidar com muitas mulheres em situação de vulnerabilidade econômica e social, o que torna esse momento fundamental para um olhar mais humano e integrador. Com isso contribuímos para o cuidado com o cuidador, uma prática determinante para a prevenção da exaustão do burnout”, esclarece.