Foram apresentados nesta sexta-feira (7/7) a defensoras(es), colaboradores(as) e estagiários(as) da Defensoria Pública do Ceará (DPCE) os aperfeiçoamentos da plataforma Nossa Defensoria, principal sistema de atendimento da instituição desde 2021. Nos próximos dias, as ferramentas desta nova fase do aplicativo – chamada Nossa Defensoria 2.0 – já estarão disponíveis para uso do corpo funcional, que hoje tirou dúvidas e propôs ainda mais melhorias.

Tanto a criação quanto os melhoramentos do software foram feitos pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação (Cotin) da DPCE. “Outras Defensorias têm comprado sistemas e nós temos feito em casa. E feito muito bem. Prova disso é que muitas Defensorias têm nos procurado em busca de parcerias. Seria muito bom se tudo fosse resolvido com um apertar de botão. Mas não é assim. Tudo envolve um trabalho hercúleo fundamental para avançar e colocar a nossa Defensoria em cada vez mais cidades do Ceará”, afirmou a defensora geral Elizabeth Chagas.

Dentre os aperfeiçoamentos, o módulo gerador de petições foi apontado como a grande novidade desta segunda geração da plataforma. Com ele, será possível criar as peças iniciais de uma ação judicial a partir de modelos previamente estabelecidos que serão preenchidos conforme os dados da pessoa assistida e informações outras que a equipe ou a/o defensor(a) julgar necessário que sejam incluídas.

A princípio, 11 modelos de petição serão disponibilizados pela Nossa Defensoria. “É algo importante porque vai fazer com que seja mais rápido dar entrada em matérias que são mais recorrentes nos nossos balcões de atendimento, como pensão alimentícia e divórcio, por exemplo. E vai agilizar muito as atuações nos mutirões, quando a demanda costuma ser sempre muito elevada”, acrescentou Elizabeth Chagas.

Coordenador de Tecnologia da Informação, o defensor Bruno Fiori está à frente da implementação da Nossa Defensoria 2.0 e destacou que todas as alterações foram feitas a partir de sugestões feitas por colaboradores(as), defensores(as) e estagiárias(os). “São avanços tecnológicos pensados para eliminar ruídos, visando sempre a melhoria dos nossos processos internos”, pontuou.

Presencial ou virtualmente, já que a apresentação estava sendo transmitida pelo canal da Defensoria Pública no YouTube, diversos membros, colaboradores(as) e estagiários(as) da DPCE acompanharam a exposição e fizeram indicativos – que serão analisados e, se viáveis, inseridos em versões posteriores do aplicativo.

Nesse momento, estão sendo aperfeiçoados o layout e a experiência do usuário, bem como as ferramentas a Calculadora de Execução Penal e de Pensão Alimentícia, o envio e recebimento de lembres (notificações) e módulos de apoio à gestão, como o mapa de acompanhamento das atividades cumulativa e os plantões.

“Tudo o que foi feito ouvindo o que vocês nos apresentaram a partir do dia a dia de vocês. Foi para melhorar as rotinas. Porque nós não queremos melhorar somente as estruturas; queremos melhora contínua, aprimorando também os fluxos e os sistemas também. Porque tecnologia é para nos auxiliar, não para nos substituir”, finalizou Elizabeth Chagas.