Reunião de alinhamento discute etapas finais para a implantação do Sistema de Gestão e Informações de Mulheres (Sigim)

Reunião de alinhamento discute etapas finais para a implantação do Sistema de Gestão e Informações de Mulheres (Sigim)

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Na tarde desta quinta-feira    (03/11), a Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) esteve presente em uma reunião na sede da vice-governadoria para debater as etapas finais de implantação do Sistema de Gestão e Informações de Mulheres (Sigim). Participaram do encontro a defensora pública geral, Elizabeth Chagas, acompanhada pelas defensoras públicas Lia Felismino e Jeritza Braga, a assessora Especial da Vice-Governadoria, Carla Melo da Escóssia e a equipe envolvida no projeto.

“Estamos nesse processo de conseguir o acesso às informações das instituições que atendem mulheres vítimas de violência  e a atuação da Defensoria Pública é essencial para essa etapa. Por isso, marcamos essa reunião com o objetivo de estreitar esses laços e construir esse acordo”,  destacou a assessora Especial da Vice-Governadoria, Carla Melo da Escóssia.

O Sigim é um sistema que proporcionará informações ainda mais detalhadas sobre as ocorrências de violência doméstica e familiar contra a mulher. A Defensoria Pública está atuando diretamente na construção do sistema, facilitando a interface de informações colhidas no Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (Nudem) e a gestão dos dados apurados. A expectativa é que ainda neste ano seja assinado um convênio formalizando a parceria.

A ação está ligada às propostas do Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PReVio) que tem como objetivo geral qualificar a atuação governamental na realização de projetos de prevenção social e de segurança pública, na perspectiva de redução de vulnerabilidades e de violências para crianças, jovens, adolescentes gestantes, egressos do sistema socioeducativo, população LGBT e mulheres em situação de violência.

A ferramenta, após implementação, espera atingir alguns resultados como conseguir traçar o perfil da mulher vítima de violência e seu respectivo agressor, contribuir com a tomada de decisão por parte do poder público, subsidiar a expedição de medidas protetivas, com embasamento no histórico de atendimentos que envolvem às vítimas de violência, colaborar na gestão dos casos, estabelecer a avaliação do risco, entre outros.

A defensora geral, Elizabeth Chagas, falou sobre o fortalecimento de políticas públicas no enfrentamento à violência doméstica. “Estamos desde o início dialogando sobre essa ferramenta que vai ajudar bastante nessa política pública do Estado. A Defensoria Pública é porta de entrada para mulheres que buscam sair desse quadro de violência e os dados levantados na pesquisa que realizamos vão ajudar de forma fundamental no fortalecimento do Sigim”, frisou.