Na entrevista exclusiva concedida à Defensoria Pública do Ceará pelos 18 anos da lei que leva seu nome, Maria da Penha reforça que, apesar de avanços, a legislação ainda não está plenamente implementada no Brasil e cobra maior atuação do Estado na garantia de políticas públicas efetivas. Ela defende a criação de centros de referência mesmo nos menores municípios, a capacitação contínua de profissionais da rede de atendimento e a inclusão de temas como equidade de gênero e combate à violência nos currículos escolares. Para Maria da Penha, a educação é fundamental para romper ciclos de violência e proteger gerações futuras.