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Assistidas do Nudem encerram capacitação com homenagem e gratidão

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O Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Estado do Ceará foi homenageado, nesta segunda-feira (22), por um grupo de mulheres formadas pela Escola de Vida, Sabor e Arte (Evisa), do Governo do Estado. Parte da turma ingressou nos cursos após serem assistidas pelo Nudem e encaminhadas ao espaço de profissionalização da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS).

A defensora pública e supervisora do Nudem, Jeritza Braga, e a assistente social, Monalisa Pereira, compareceram à homenagem. “Foi um momento muito lindo, de muita emoção. Encaminhamos várias dessas mulheres para o setor de autonomia econômica e financeira na Casa da Mulher Brasileira. Vê-las aqui é mostra que é preciso proporcionar oportunidades para superar episódios de violência doméstica e familiar”, explicou Jeritza.

O Nudem integra a rede de serviços da Casa da Mulher Brasileira, que dispõe do setor de Promoção de Autonomia Econômica, coordenado pela STDS. A partir de um mapeamento do perfil das vítimas de violência doméstica, o Nudem encaminha as assistidas até este setor, que possui parceria com empresas e projetos nas mais diversas áreas. O objetivo é fornecer profissionalização e inserção no mercado de trabalho.

Iniciado em setembro, o curso de auxiliar de cozinha foi encerrado com grande realização por Cícera Renata, de 37 anos. Depois de vivenciar episódios de violência, ela agora vê um horizonte de possibilidades. “Foi de grande importância estar aqui. Gosto de cozinhar, foi um complemento para que eu pudesse ingressar no mercado de trabalho. Além de mim, outras cinco mulheres também chegaram aqui depois do Nudem. Lá, nós aprendemos sobre amor próprio e chegamos aqui. Por isso, pensamos nessa homenagem”, conta.

Para Monalisa, o trabalho cumpre um propósito de estimular as mulheres sobre o valor social delas. “Partindo do princípio de que o ser humano se constitui ser social através do trabalho, incentivamos não só a capacitação das assistidas, mas também o empoderamento delas. Muitas passaram por situações de humilhação, em que a autoestima é afetada. Mas precisamos resgatar esse valor destruído pela violência doméstica e familiar”, ressalta a assistente social do Nudem.