Posso ajudar?
Posso ajudar?

Site da Defensoria Pública do Estado do Ceará

conteúdo

Fundação Carlos Chagas vai realizar concurso público para membros da Defensoria

Fundação Carlos Chagas vai realizar concurso público para membros da Defensoria

Publicado em

Como parte de mais uma etapa administrativa obrigatória para a realização do concurso público de novos defensores e defensoras cearenses, está definida a empresa responsável pela organização do certame e aplicação das provas. Será a Fundação Carlos Chagas (FCC), uma das mais conceituadas do país nesse tipo de serviço.

A medida foi publicada no Diário da Justiça da última sexta-feira (8/10), menos de um mês depois de o regulamento do concurso ser republicado com a ampliação de cotas raciais. A realização do certame foi anunciada pela defensora geral Elizabeth Chagas em 19 de maio deste ano, na passagem do Dia do Defensor Público, da Defensora Pública e da Defensoria. Cinco dias depois, o regulamento foi apresentado ao Conselho Superior da instituição (Consup), que aprovou o documento no começo de julho.

Desde então, etapas administrativas obrigatórias estão sendo cumpridas conforme prevê a legislação. “A Emenda Constitucional 80/2014, que diz que o Estado brasileiro deve dotar todos os municípios de defensores e defensoras, completa oito anos e nós precisamos implementá-la integralmente. Nós temos o compromisso de levar a Defensoria a cada vez mais cearenses. E queremos fazer isso o mais rápido possível, como temos dito desde o anúncio do concurso. Será uma grande conquista que, somada a outras dos últimos anos, vai garantir o acesso à Justiça de ainda mais pessoas em situação de vulnerabilidade”, afirma Elizabeth Chagas.

O Ceará conta atualmente com 350 defensores e defensoras em atividade em Fortaleza e diversas cidades interioranas. Há, por lei, 117 cargos vagos que precisam ser preenchidos por concurso público. Esses serão os postos do certame que se avizinha. A expectativa é de que o edital seja lançado ainda este ano.

Esse será o primeiro concurso da história da instituição a prever cotas raciais destinadas a pessoas negras (20%), indígenas (5%) e quilombolas (5%), além de pessoas com deficiência (5%). Essa política afirmativa da Defensoria está em consonância com ações de âmbito nacional. É lei e foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alce) em julho deste ano.