Defensoria articula com Aprece expansão dos serviços da Defensoria no Interior
A defensora pública geral do Ceará, Elizabeth Chagas, reuniu-se nessa terça-feira (23/11) com o presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Francisco de Castro Menezes Júnior. Os dois discutiram a necessidade de expansão dos serviços da Defensoria Pública e como o apoio da Aprece é fundamental para que isso ocorra.
O encontro aconteceu na sede da DPCE, em Fortaleza, e contou com a participação da coordenadora das defensorias do Interior, defensora pública Sheila Florêncio Falconeri.
Elizabeth Chagas explicou que com a proximidade da realização de concurso público para ingresso de novos defensores e defensoras e com a iminência da implementação da atividade cumulativa, que permitirá aos membros atuarem em outras cidades, a capilaridade da instituição vai aumentar.
A expectativa é de que o edital do certame seja divulgado nas próximas semanas e a atividade cumulativa, uma conquista de 2021, tenha início já no próximo ano. “O aumento da pobreza que constatamos durante a pandemia do novo coronavírus é a prova inconteste do quão urgente é a chegada da Defensoria a mais cidades. Aumentando a atuação defensorial, mais pessoas em situação de vulnerabilidade terão direitos assegurados. Serão milhares de famílias que hoje não têm muitas vezes acesso ao básico e passarão a ter alguma melhora. Para isso, o apoio da Aprece é essencial”, afirma a defensora geral.
O presidente da Aprece colocou a instituição à disposição da Defensoria para fazer a interlocução com prefeitos e, assim, garantir apoio estrutural à chegada dos núcleos. “Nós vamos fazer esse trabalho de interlocução com os municípios para que a gente possa dar condições para que a Defensoria possa expandir ainda mais o seu acesso à justiça nas mais variadas cidades. Os municípios poderão dar sua contribuição, seja com a estrutura física ou profissional que possa ajudar o trabalho do defensor, para que assim a gente venha expandir e levar a atuação da Defensoria em muitos locais onde hoje isso não acontece”, destacou Francisco de Castro Menezes Júnior.


