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Escola Superior da Defensoria promove debate sobre saúde mental em alusão ao Janeiro Branco

Escola Superior da Defensoria promove debate sobre saúde mental em alusão ao Janeiro Branco

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A Escola Superior da Defensoria Pública (ESDP) promove na próxima segunda-feira (24/1) o webinário “Janeiro Branco: desmistificar para compreender”. A atividade será aberta ao público e transmitida pelo canal da Defensoria Pública no YouTube a partir das 17 horas. Para acessar, clique aqui.

Coordenadora do serviço Psicossocial da Defensoria, a psicóloga Andreya Arruda Amendola receberá o chefe do serviço de Psiquiatria do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), médico psiquiatra Alexandre Aquino, para discutir questões relacionadas à saúde mental e emocional.

A temática inaugura o calendário de ações da Defensoria para 2022, quando a instituição comemora em abril 25 anos de atuação em prol de populações em situações de vulnerabilidades. Além disso, dialoga com a pauta social do mês, que põe em evidência a necessidade do cuidado com o que se sente tanto quanto com a saúde física.

Janeiro Branco é um movimento similar ao Outubro Rosa e ao Novembro Azul. Foi criado por psicólogos e psicólogas do Brasil e iniciado em 2014 para conscientizar a população sobre não negligenciar sofrimentos psíquicos e desconstruir estereótipos negativos em torno da busca por acompanhamento especializado para tratar essas questões, que podem evoluir para situações extremas como o suicídio.

Estima-se que por ano mais de 800 mil pessoas tirem a própria vida em todo o mundo. É a décima principal causa de morte no planeta. Antes de chegarem a este extremo, porém, essas pessoas atravessam situações de extremo sofrimento psicológico e, muitas vezes, dão sinais de que precisam de suporte especializado. Estudos indicam que 90% dos casos de suicídio podem ser evitados se esse suporte for assegurado.

No Ceará, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), 85% das pessoas que tiram a própria vida são negras (pretas ou pardas). E 90% desses casos são de indivíduos com algum transtorno psicológico. Em vez de julgar, dizer que é “mi mi mi”, chamar de fraqueza ou atribuir a condição daquela pessoa à “falta de Deus”, o ideal é informar-se a respeito e oferecer apoio. Daí a importância de pautar a temática.

SERVIÇO
WEBINÁRIO “JANEIRO BRANCO”
QUANDO: 24 de janeiro, às 17 horas.
ONDE: canal da Defensoria no YouTube; aberto ao público.