Defensoria Pública põe Rede Acolhe à disposição da comunidade LGBTQIAP+
A Defensoria Pública Geral do Ceará (DPCE) acompanhou nesta sexta-feira (11/3) apresentação feita pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) de relatório sobre assassinatos de pessoas LGBTQIAP+ no Estado. A exposição aconteceu na sede da pasta, em Fortaleza, e foi feita pela coordenadora de planejamento operacional, delegada Socorro Portela, a representantes dos movimentos sociais.
A assessora de relações institucionais da DPCE, defensora pública Lia Cordeiro Felismino, esteve na reunião. Entre os encaminhamentos que competem à Defensoria, apresentou e pôs à disposição da comunidade a Rede Acolhe, projeto que presta assistência interdisciplinar às vítimas sobreviventes e parentes dessas vítimas de homicídios e tentativas de homicídios.
O próximo passo será uma reunião entre o programa e o movimento para pactuações. “O momento de hoje foi importante para os movimentos entenderem que a Defensoria é uma parceira deles. O Ceará tem o quarto maior número de assassinatos de pessoas trans do Brasil. É uma realidade documentada pelos movimentos e a Defensoria fará o acompanhamento, mais próxima, por meio da Rede Acolhe”, afirma Lia Felismino.
Em 2021, o Ceará registrou 11 homicídios de pessoas trans. Em 2020, o estado havia registrado 22. Em 2019, 11; em 2018, 13; e em 2017, 16. O levantamento é da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

