Passaporte vacinal continua sendo exigido na Defensoria; uso da máscara é flexibilizado
Se você precisa ir à Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará (DPCE), atenção! Ainda é obrigatória a apresentação do cartão de vacinação para indivíduos a partir de 18 anos entrarem em qualquer prédio da instituição (e, consequentemente, conseguirem atendimento presencial). O documento deve comprovar a aplicação das três doses da vacina contra a Covid-19.
A exigência do cartão já na portaria dos prédios da DPCE evita o acesso de pessoas mais expostas à contaminação pela Covid-19, bem como à transmissão da doença para outros indivíduos. Trata-se de uma medida necessária especialmente porque agora o uso de máscaras deixou de ser obrigatório no Ceará, inclusive para ambientes fechados (exceto ônibus e hospitais).
Essas duas determinações – exibir o passaporte e ter o ciclo vacinal completo – seguem os decretos editados pela governadora Izolda Cela, que nesta terça-feira (19/4) reforçou a necessidade da exigência do cartão por todos os órgãos públicos e pela iniciativa privada, especialmente para espaços nos quais há maior chance de aglomerações pela natureza do serviço prestado (como é o caso da DPCE).
“O passaporte tem um incentivo à cobertura vacinal. Atravessamos a terceira onda da Ômicron [no começo deste ano] com um menor agravamento dos casos e óbitos. Menos pessoas faleceram. E um ponto fundamental para isso foi a barreira imunológica”, afirmou a governadora, em entrevista à TV Verdes Mares.
“Temos seguido as recomendações das autoridades sanitárias e de saúde desde o começo da pandemia porque entendemos que a ciência é quem aponta o caminho mais seguro para sairmos definitivamente deste cenário. Já estamos numa situação muito mais confortável do que no início, lá em 2020, mas ainda não podemos baixar a guarda por completo. A Covid é uma doença traiçoeira, que se adapta rapidamente. Não podemos dar brecha para novas mutações do vírus e novas ondas de contaminação. Vidas demais já foram ceifadas pelo coronavírus e estamos atentos a todas as recomendações das autoridades de saúde”, pontua a defensora geral Elizabeth Chagas.

