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Noite de lançamento do livro “Memória Viva da Defensoria” é marcada por emoção e alegria

Noite de lançamento do livro “Memória Viva da Defensoria” é marcada por emoção e alegria

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Ouvir histórias e remontá-las, tal qual uma colcha de retalhos, para que elas perfaçam os muitos protagonismos de criação de uma das instituições mais respeitadas pela sociedade: a Defensoria do Ceará. No entanto, não se fecha nesse caminhar: a história da instituição é viva e é contada todos os dias, por todos que a atravessam e são atravessados por ela. Assim o livro “Memória Viva da Defensoria” foi lançado na noite de ontem (27) na sede da instituição com a presença de mais de 60 defensores e defensoras, colaboradores e colaboradoras da instituição, corregedores gerais de todo o Brasil, convidados e sociedade civil.

A obra, organizada pela defensora pública de segundo grau e atuante nos Tribunais Superiores, Mônica Barroso, visa contar as lutas de sua efetivação, institucionalização e fortalecimento, mas amplia para o povo que a atravessa. “É importante que a nossa história, as nossas lutas sejam contadas. Não foi fácil chegar até aqui, foi difícil, mas a gente tinha a população toda nos empurrando, do nosso lado e na nossa frente. É importante que a gente saiba o quanto custou e quanto custa cada política pública aos mais desafortunados. Nós somos apenas um instrumento para que o nosso povo tenha acesso ao mínimo de dignidade que é historicamente negada nesse país”, destacou em sua fala emocionada ao apresentar o livro e toda a equipe que a produziu.

Segundo os autores, a experiência de ouvir histórias permitiu reconstruir esse caminho, que perpassa, não só a vida de defensores, mas de historiadores, políticos, outros atores da vida pública, mas principalmente, a vida de muitos assistidos tocados pela atuação da Defensoria. “Assim escolhemos um recurso literário para contar este caminhar: a Defensoria fala por si. Reunimos os muitos protetores de sua existência, as versões, as vozes e, cada um ao seu modo, tem parte fundante deste mosaico que a forma, destacando a vida de quem também foi transformado por ela. Assim, fechamos o ciclo do primeiro jubileu com essa publicação especial”, explica  a jornalista Bianca Felippsen, uma das coordenadoras da edição.

Além dela, a equipe de pesquisa e apuração jornalística foi formada pela jornalista Erilene Firmino, pela bibliotecária Rosana Lira e pela historiadora Taynara Araújo, pelos designers Diogo Braga e Valdir Marte, além dos jornalistas e estagiários da Assessoria de Comunicação da DPCE. “Garantir o acesso à justiça dos vulneráveis revoluciona a vida de cada um deles, ajuda a tornar a sociedade mais justa. Emocionei-me inúmeras vezes com os depoimentos dos assistidos, senti-me honrada por ter podido participar desse resgate de uma história o tempo todo impactante na luta pela democracia”, explica a jornalista Erilene Firmino.

Em sua fala, a defensora geral frisou que “esse livro não tem só a Defensoria contando sua história, tem o povo contando sobre a Defensoria, tem pessoas que fizeram parte dessa história e estão aqui também. É trabalho coletivo, feito por várias mãos, vozes, pessoas, momentos. Quero agradecer também a toda essa equipe que produziu e se dedicou por meses pra contar esse enredo. É tudo nosso. É a nossa árvore, nossas cores, nossos frutos, contando histórias”, frisou. Além disso, fez menção à trajetória de todas e todos que passaram pela instituição. “Para que seja e faça justiça a todo mundo, a todos os Defensores Gerais, a todo mundo que passou pela instituição e os que ainda estão dentro e lutam por ela. Por todos os aposentados e aposentadas. Por todo mundo que constrói essa história. Eu quero agradecer imensamente a todos eles e dizer que a Defensoria Pública do Estado do Ceará continua mais viva do que nunca”, finalizou a defensoria geral, Elizabeth Chagas.

Veja a publicação AQUI.

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