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Livro “Memória Viva da Defensoria” é disponibilizado em versão digital gratuita; clique e acesse

Livro “Memória Viva da Defensoria” é disponibilizado em versão digital gratuita; clique e acesse

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Lançado oficialmente no último dia 27 de abril, o livro “Memória Viva da Defensoria” dispõe também de versão digital. Quem não teve acesso ao formato impresso da obra, distribuído em solenidade alusiva aos 26 anos da instituição, pode agora acessá-la de maneira gratuita, já que a publicação está disponível no site oficial da DPCE na Internet.

Para acessar, clique aqui.

A produção foi coordenada pela defensora pública do segundo grau com atuação nos Tribunais Superiores, Mônica Barroso, oriunda de uma das primeiras turmas concursadas de membros da DPCE, e pela jornalista Bianca Felippsen, coordenadora da Assessoria de Comunicação da Defensoria do Ceará. Em 102 páginas, o livro enaltece a trajetória da instituição, que é a mais nova do sistema de justiça do Estado.

O resgate é feito a partir de mais de 20 entrevistas exclusivas e imagens de registros pessoais e de momentos históricos constantes em arquivos públicos. Tudo isso para narrar o que de mais importante aconteceu no Ceará e no Brasil quanto à pauta dos direitos humanos desde 1997, quando a DPCE foi regulamentada pela Lei Complementar Estadual nº 06/97.

“Intitulamos este livro de Memória Viva porque ele é feito de pessoas, assim como a Defensoria é feita de pessoas. Isso significa que nele estão defensoras e defensores, colaboradores e colaboradoras, assistidos e assistidas, além de parceiros políticos e que contribuíram para a história da instituição. Unimos todos e todas pelo entendimento que temos de que toda contribuição que elas deram ou ainda dão é o que forma ou aperfeiçoa a Defensoria ser o que é”, afirma a defensora geral Elizabeth Chagas.

O livro tem como narradora a própria Defensoria. A história da instituição é contada, portanto, em primeira pessoa. Trata-se de uma escolha editorial para, além de assegurar à DPCE um protagonismo que de fato é dela, através também das pessoas que a compõem, facilitar a compreensão de quem lê a obra.

“É necessário que as nossas lutas sejam contadas. Não foi fácil chegar até aqui. Foi difícil, mas a gente tinha a população toda nos empurrando, do nosso lado e na nossa frente. É importante que a gente saiba o quanto custou e o quanto custa cada política pública aos mais desafortunados. Nós somos apenas um instrumento para que o nosso povo tenha acesso ao mínimo de dignidade que é historicamente negada nesse país”, afirma Mônica Barroso.

Da concepção à versão final do livro, foram cerca de nove meses de produção intensa. “Há um trabalho historiográfico importante neste livro, feito por uma profissional, e a história é contada a partir de um ponto de vista, um olhar delicado da própria instituição, narradora de suas memórias e no qual as palavras desenham um sertão pelo qual o serviço da Defensoria avança e, ao mesmo tempo, tecem uma bonita colcha de trajetórias que se encontram na luta por um mundo mais justo”, detalha a jornalista Bianca Felippsen.