
Defensoria e Tribunal de Justiça reúnem-se para promover ampliação de métodos consensuais de soluções de conflitos no interior
A defensora pública geral do Estado do Ceará, Elizabeth Chagas, recebeu, na tarde desta segunda-feira (05.06), representantes do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais e Soluções de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Participaram da reunião a desembargadora e supervisora do Nupemec, Vanja Fontenele Pontes; a juíza coordenadora do núcleo, Ana Paula Feitosa; e a assistente de apoio técnico do Nupemec, Mariana Mont’Alverne.
Participaram também da reunião os defensores públicos Leandro Bessa, assessor de planejamento e controle; e Manfredo Rommel Candido Maciel, coordenador das Defensorias da Capital.
No encontro, as representantes do Nupemec alinharam demandas sobre mediação e conciliação e a necessidade de ampliação da parceria com a Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) para as cidades do interior. A desembargadora pontuou que está nas proximidades da primeira semana anual de conciliação e a pretensão é colaborar para ampliar a cultura da mediação e da conciliação.
“O nosso objetivo é diminuir a pauta do judiciário, a pauta coletiva das pessoas nas suas lides, nos seus conflitos, mas por trás desse objetivo existe um outro muito mais relevante que é o da pacificação social, da cultura de paz, em que as pessoas, elas próprias, consigam, daqui há algum tempo, resolver sozinhas os seus conflitos, as suas divergências, as suas diferenças e que isso realmente traga pra sociedade uma forma de solução das dificuldades que elas possam vir a ter. E quando isso estiver implantado, daqui a algumas gerações, a nossa sociedade vai estar muito melhor”, pontuou Vanja Fontenele Pontes.
A ideia é firmar um termo de cooperação técnica para levar o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) para outras cidades. Em Fortaleza, a Defensoria trabalha em parceria com o Centro por meio do Núcleo de Solução Extrajudicial de Conflitos (Nusol), que realiza atendimento, através dos defensores públicos, mediadores e equipe multidisciplinar (psicólogas e assistentes sociais).
“A Defensoria estará sempre à disposição para somar forças junto a outras instituições com o objetivo de fazer o nosso papel, trabalhando para a pacificação social, com o diálogo, para levar a justiça à população vulnerabilizada, e resolver o problema das pessoas, dos nossos assistidos, de forma mais rápida”, reforçou a defensora geral.