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Defensoria do Ceará participa de encontro nacional sobre assistência às famílias de pessoas desaparecidas

Defensoria do Ceará participa de encontro nacional sobre assistência às famílias de pessoas desaparecidas

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A equipe do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas (NDHAC) da Defensoria Pública do Ceará (DPCE) participa de encontro da Delegação Regional do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A defensora pública Mariana Lobo, supervisora do NDHAC, Fabiana Perdigão e Lucilma Freitas, estiveram entre os presentes da reunião setorial que debateu sobre a atividade dos centros de referência e serviços multidisciplinares para familiares de pessoas desaparecidas no Brasil. 

O encontro ocorre de forma presencial entre os dias 13 e 14 de junho, em São Paulo, e reuniu Ministério Público, Defensoria Pública e secretarias do Governo Executivo do Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. Na seara da assistência das pessoas desaparecidas, a DPCE atua em rede, junto com os Comitês e Conselhos, que tratam sobre o desaparecimento de pessoas. 

Mariana Lobo apresentou a metodologia de trabalho e os fluxos e as principais entraves neste tipo de acompanhamento. “Criamos na Defensoria uma linha de atuação para trabalhar com essa questão. Nosso interesse é apoiar os familiares da melhor forma possível prestando assistência jurídica, psicossocial e também contribuindo para construção das políticas públicas que albergam a questão. Fazer parte desse evento enriquece nossa atuação, pois trocamos experiências e melhoramos nosso trabalho cotidiano”, disse.

A Defensoria integra, por meio do NDHAC, compõe o Comitê de Enfrentamento ao Desaparecimento, justamente com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS), o Ministério Público do Ceará, a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), a Polícia Civil, a Assessoria Especial da Vice-Governadoria e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

O CICV é uma organização independente que atua para prevenir o desaparecimento e minimizar os seus efeitos no Brasil. Desde 2016, o Comitê organiza uma equipe multidisciplinar para apoiar as autoridades na construção de um mecanismo de busca das pessoas desaparecidas e no atendimento de suas famílias.