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Defensoria apoia projeto que visibiliza homens trans reclusos em penitenciárias

Defensoria apoia projeto que visibiliza homens trans reclusos em penitenciárias

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Para além da privação de liberdade, presos e presas trans – aqueles que não se identificam com o gênero a qual foram designados ao nascer – enfrentam uma série de dilemas durante a permanência no sistema prisional. Na última segunda-feira (17/7), a defensora pública geral Elizabeth Chagas recebeu integrantes de um projeto financiado pela Secretaria da Cultura do Estado e apoiado pela União Nacional LGBT. A ação denominada de “Colecionando histórias: outros cárceres” leva internos do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa (IPF) a afirmarem sua identidade por meio da literatura. 

A Defensoria Pública do Estado (DPCE) se coloca como uma das entidades parceiras do projeto para contribuir na visibilidade da população trans. A programação deve acontecer no final deste mês e conta com a realização de uma roda de conversa entre representantes do poder público e internas do IPF. Além do encontro, uma oficina de curta duração será aberta para 15 internos/nas que tenham interesse em produzir literatura ou outras formas de arte. 

“A Defensoria tem um papel importante na garantia e proteção dos direitos de grupos historicamente invisibilizados, como a população trans, sobretudo em um ambiente de privação de liberdade. Apoiar este projeto é uma forma de dar protagonismo a narrativas destas pessoas e ressignificar sua vivência no encarceramento“, afirma Elizabeth Chagas.

A reunião teve ainda a presença dos defensores públicos Lia Felismino, assessora de relacionamento institucional, e Leandro Bessa, assessor de Gestão e Planejamento. A equipe do projeto, formada por Lúcia Bertini, Mariana Bertini e Theodoro Lima, realizou a apresentação aos defensores na sede administrativa da instituição.