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Projeto Laços de Família ganha Selo Ouro em Acessibilidade

Projeto Laços de Família ganha Selo Ouro em Acessibilidade

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Bem no ano do 9º aniversário, o projeto Laços de Família em Sobral ganhou uma condecoração: o Selo Ouro em Acessibilidade, concedido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Os esforços construídos para garantir o acesso, atendimento e a permanência de pessoas com deficiência foram reconhecidos publicamente na noite da última quinta-feira (21).

A acessibilidade é um dos temas de destaque dentro do programa. Estratégias como espaços acessíveis, materiais informativos em braille, vagas de estacionamento preferenciais, capacitação da equipe de atendimento e formação básica em libras para mediadores estão no norte do projeto. Além disso, há no Laços de Família a contratação de duas profissionais com deficiência para não só fazer a inclusão no mercado de trabalho, mas para facilitar a compreensão do universo e das especificidades de cada atendimento que chegam às portas do programa. Francisca Xavier, tem deficiência física e é auxiliar de serviços gerais, e Eduarda Albuquerque, com deficiência visual, atua na assistente social – a sua área de formação. 

A honraria é orgulho da Defensoria Geral, que exalta a iniciativa como inovadora. “O Laços de Família é um modelo a ser seguido de projeto que aposta na solução extrajudicial de conflitos e reúne parceria, inovação e compromisso social. Muito nos orgulha este Selo Ouro que reconhece nosso compromisso com a acessibilidade de todos, todas e todes”, afirma a defensora geral do Estado, Elizabeth Chagas. 

Fábio Bezerra Carneiro, defensor público atuante em Sobral, enaltece a existência do programa na luta pela inclusão social de pessoas com deficiência. “A entrega desse Selo de Acessibilidade é algo que me deixou muito lisonjeado por saber que estamos tentando cumprir as exigências legais de inclusão. Espero que este reconhecimento sirva também de inspiração para as demais instituições públicas e privadas busquem diminuir as barreiras físicas e comportamentais para se atingir uma acessibilidade plena”, afirma.

Presente na solenidade de entrega, a professora Maria Cláudia Costa, coordenadora da ação pela Uninta, enxerga que a conquista é um reconhecimento de um trabalho bem executado e que merece continuar. “Somos conscientes de que ainda há muitos desafios, mas estamos muito felizes com esse reconhecimento porque representa uma validação, um reconhecimento de todo o esforço que o programa através das duas instituições parceiras faz tanto na adaptação do prédio para garantir o acesso como na superação das barreiras atitudinais”, acrescenta.

Fotografia por Junior Furtado