
Comitê Antirracista se reúne pela primeira vez e define projetos prioritários para semestre inicial de atividades
Texto: Bruno de Castro
Foto: Kamilla Vasconcelos
O Comitê de Promoção e Defesa da Igualdade Étnico-Racial da Defensoria Pública do Ceará (DPCE) definiu nesta sexta-feira (31/1) os projetos antirracistas que devem começar a ser implementados pela instituição. Este foi o primeiro encontro do colegiado, formado em 13 de dezembro, e resultou em três ações.
A primeira será a realização de um censo da DPCE, de modo a identificar quais raças/cores/etnias são mais frequentes entre estagiários(as), servidores(as), colaboradores(as) e defensores(as). Trata-se de um levantamento inédito.
A segunda ação será a elaboração de cartilha sobre questões raciais, a ser distribuída nos núcleos da DPCE para orientar as abordagens no atendimento a quem procura a Defensoria e as relações interpessoais de quem trabalha na instituição.
A terceira será a elaboração, em parceria com a Escola Superior da Defensoria Pública (ESDP), de um programa de formação antirracista e continuada para todas as pessoas que atuam na DPCE. A expectativa é de as aulas iniciarem ainda no primeiro semestre deste ano.
“O Comitê existe para ser agente de transformação dentro e fora da Defensoria. Cada pessoa que nós alcançarmos com essas ações, seja dentro ou fora da instituição, vai em algum momento aplicar o que aprendeu e passar esses ensinamentos adiante, para familiares, amigos… Não tenho dúvidas de que a Defensoria será uma referência antirracista dentro e fora do sistema de justiça”, afirma o presidente do Comitê e subdefensor geral do Ceará, Leandro Bessa.
Todas as três ações começam a ser implementadas nos próximos dias. Os lançamentos oficiais de cada uma ainda terão datas definidas.