Candidatos se submetem à prova oral do concurso para defensor e defensora pública. Provas acontecem até 1º de março
Durante este final de semana, teve início a aplicação da penúltima etapa do concurso para defensor e defensora pública do estado do Ceará. Até o dia primeiro de março, 165 candidatos estarão participando da prova oral, que acontece em um hotel no bairro Praia do Futuro, em Fortaleza. Toda organização e aplicação do certame é de responsabilidade da Fundação Carlos Chagas (FCC).
A avaliação acontece da seguinte forma: os candidatos foram divididos em grupos, cada um com oito integrantes, que participam de sessões de arguição por quatro examinadores, em esquema de rodízio. As provas iniciam às 8h da manhã e terminam às 17h. Em cada turno, 16 candidatos são avaliados.
A fase subsequentes envolve a Comissão de Heteroidentificação com análise de documentações de quilombolas, indígenas e de pessoas com deficiência. Em seguida, o concurso caminha para a prova de análise dos títulos.
Ao longo de mais de um ano, a administração Superior da Defensoria e membros da comissão acompanharam de perto todas as etapas do concurso. A defensora pública Regina Mara Sá Palácio Câmara, presidenta da comissão, falou sobre sua avaliação da organização do certame. “Foi um longo caminho até o dia de hoje. Nós estamos participando desde a fase da elaboração do edital, realizamos o trabalho junto ao Conselho Superior da Defensoria para ajustes no regulamento do concurso. A Fundação Carlos Chagas, que foi contratada pela Defensoria Pública para estar à frente na elaboração do concurso, tem sido muito diligente, nos dando todo o suporte e apoio necessário. O concurso tem transcorrido com tranquilidade e esperamos que, ao final dessas etapas, a sua homologação para tão logo a instituição convoque todos os aprovados que estão dentro das vagas”, destacou.
Ela destaca o processo. “Tenho satisfação pessoal, de sentir que estou contribuindo de forma muito relevante para o crescimento da instituição, e isso traz pra gente um sentido de dever cumprido, porque cada um de nós tem que dar a sua parcela de contribuição para que a instituição continue se desenvolvendo e prestando serviços em cada vez mais cidades do Ceará. E esse é o nosso sonho: conseguir que a Defensoria chegue em todos os municípios”, pontuou.

A defensora pública geral, Elizabeth Chagas, está visitando o local onde a prova está sendo aplicada, além dela os demais membros da Comissão e membros da gestão da instituição comparecem ao local de prova. “Estamos acompanhando de perto para que todo o processo ocorra de forma serena e fazer esse acompanhamento nos faz lembrar também do início da nossa trajetória. Há quase 17 anos, era eu quem estava aqui, experimentando essas sensações de ansiedade e esperança também. Hoje, é muito gratificante estar à frente da instituição neste momento histórico, em que realizamos o primeiro certame da DPCE a dispor de cotas étnicas-raciais”, frisou.
