Posso ajudar?
Posso ajudar?

Site da Defensoria Pública do Estado do Ceará

conteúdo

CJR realiza oficina de Justiça Restaurativa com profissionais dos acolhimentos institucionais

CJR realiza oficina de Justiça Restaurativa com profissionais dos acolhimentos institucionais

Publicado em

O Centro de Justiça Restaurativa (CJR) da Defensoria Pública do Estado do Ceará realizou, durante os dias 23 e 24 de novembro, no espaço da Academia do Professor Darcy Ribeiro, uma oficina sobre a atuação do CJR e as práticas restaurativas com profissionais das unidades de Acolhimento Institucional I, II, VI e VII. A defensora pública Érica Albuquerque, e as facilitadoras, Lívia Cavalcante e Jeane Freitas, foram as facilitadoras do evento.

O momento foi de muito aprendizado, escuta, troca de conhecimento a respeito da temática e das vivências dos profissionais, que demonstraram empatia pela temática e interesse em aprofundar sobre o tema da Justiça Restaurativa. Os participantes relatam a importância de levar as práticas restaurativas para as unidades, com intuito de trabalhar com os acolhidos na resolução dos conflito e ajudar a compreender os reais sentimentos e necessidades das pessoas envolvidas nesse processo.

O convite para esse momento partiu de articulações entre o Núcleo de Atendimento da Defensoria Pública na Infância e Juventude (Nadij), a Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS) e o Centro de Justiça Restaurativa, que acolheu o pedido e articulou as oficinas apresentando aos profissionais as experiências do projeto. Um deles é o projeto “CJR no Acolhimento Institucional de Fortaleza/CE”, desenvolvido dentro das unidades de acolhimento institucional com o objetivo de atender, por meio de práticas restaurativas, crianças e adolescentes que estão envolvidos em conflitos nas unidades.

Além do trabalho com o foco na justiça juvenil, o CJR atende casos de conflitos ocorridos em acolhimentos institucionais encaminhados pelo Nadij para que não ocorra a judicialização de casos. Para a coordenadora do CJR, Érica Albuquerque, o projeto está sendo recebido com muita expectativa. “Nós recebemos com muita alegria e responsabilidade o convite para contribuirmos com pacificação social nas unidades de acolhimento em Fortaleza, por meio das práticas restaurativas a serem desenvolvidas. Acredito que bons frutos virão desse projeto e dessas parcerias”, ressaltou.

No encerramento das atividades os participantes trouxeram palavas como: esperançar, coletividade, trabalho em conjunto, esforço, disponibilidade, um misto de sentimentos que reforçam o desejo interinstitucional de fortalecer o trabalho que é desenvolvido nas unidades de acolhimento.