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Defensoras atendem a população na Praça do Ferreira na noite desta quarta-feira (30)

Defensoras atendem a população na Praça do Ferreira na noite desta quarta-feira (30)

Publicado em
TEXTO: DÉBORAH DUARTE
FOTOS: DIVULGAÇÃO

Na noite desta quarta-feira (30.10), a Defensoria Pública do Estado do Ceará participou de uma ação na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza, atendendo a população em situação de rua. A Van dos Direitos esteve no local viabilizando os atendimentos pelas defensoras públicas Beatriz Fonteles e Sulamita Teixeira.

A ação foi promovida pela Associação Marta, uma rede de voluntariado que oferece atendimento jurídico e psicológico para mulheres vítimas de violência doméstica no Ceará. Na ocasião ocorreu também distribuição de alimentos pela ONG Amigos da Rua e a atuação de estudantes da Uninassau, conscientizando a população sobre a importância dos abrigos.

“Quase a totalidade dos nossos atendimentos foi para pessoas em situação de rua. Tivemos uma busca intensa pela análise de processos criminais que já estavam em andamento, outras pessoas procuravam para ter acesso à segunda via do registro de nascimento e fizemos os encaminhamentos de ofícios aos cartórios solicitando a gratuidade de custas. Também muitos deles com situação de processos criminais. Atendemos também algumas mulheres em situação de violência doméstica, buscando dar orientações e fazendo os encaminhamentos para divórcio, por exemplo”, explicou a defensora pública.

A população esteve presente no evento tirando as mais variadas dúvidas sobre demandas relacionadas ao direito das mulheres, de família, idoso e na área cível. A grande maioria dos atendimentos foram na seara criminal. Ao todo foram realizados 30 atendimentos.

A defensora pública Sulamita Teixeira também esteve presente na ação. “É papel da Defensoria Pública estar junto à população e ajudá-la da melhor forma possível. Esse momento é importante porque nós, defensoras e defensores, vamos às ruas reiterando os direitos de cada cearense e também reforçando o compromisso da instituição com a população vulnerabilizada”, afirma a defensora.