Defensoria ganha novos espaços no Fórum Clóvis Beviláqua
Com o intuito de aperfeiçoar os serviços prestados à população, a Defensoria Pública realizou um projeto de reformulação estrutural no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Uma série de modificações foram imprimidas com as Defensorias que atuam perante as Varas da 1o grau de jurisdição. Assim, as Defensorias de Sucessões ganharam espaço próprio, as Defensorias Criminais foram reunidas em um único espaço, as Defensorias da Infância e Defensorias de Família também foram reestruturadas. A reforma garantiu novos gabinetes aos defensores e mais facilidade aos assistidos para quando retomarem os atendimentos presenciais.
As mudanças fazem parte do projeto de estruturação dos locais de atendimento, na capital, bem como atendem ao projeto de requalificação do espaço físico do Fórum. Com a reforma, os atendimentos do novo núcleo de Sucessões, das Defensorias de Família, Cível, Fazenda Pública, Curadoria e Infância ficaram concentrados no mesmo andar. “Foi uma forma de possibilitar uma melhor estrutura para os defensores e defensoras públicas e até mesmo oportunizar maior interação entre os colegas, sem contar na facilitação do acesso para os usuários dos nossos serviços”, explica a defensora geral, Elizabeth Chagas.
Para as Defensorias de Sucessões que, anteriormente, atuava junto com as Defensorias de Família, a mudança foi significativa. A separação permitiu um ambiente amplo, com recepção, três gabinetes independentes e climatizados e copa – oferecendo conforto e privacidade para a população que busca assistência jurídica e para os defensores públicos realizarem suas atividades.
Ela explica que, ao longo de 2020, a Defensoria fez uma série de reparos, reformas e uma delas incluiu a adequação das salas disponibilizadas no Fórum às Defensorias Criminais. “Agora reunimos no mesmo espaço físico todos os defensores e defensoras que atuam na seara criminal, que antes ficavam divididos em andares distintos do Fórum Clóvis Beviláqua. O novo arranjo organizacional facilitará o trabalho dos defensores e defensoras e a vida dos nossos assistidos. Os atendimentos seguem remotos, mas é algo que já está sendo pensado para quando retornarmos para o atendimento presencial”, pondera.
O setor de Arquitetura e Engenharia elaborou um planejamento para a reestruturação de todas as Defensorias, ouvindo os supervisores e promovendo independência, conforto e mais qualidade para o atendimento da população por conta da individualidade das salas. A iniciativa visa a adequação da Defensoria, negociada com a direção do Fórum.
“O projeto vem fortalecer a identidade da instituição dentro do espaço do Fórum, traz mais conforto aos defensores e facilita a identificação por parte dos assistidos e assistidas aos núcleos de atendimento”, esclarece Denise Castelo, defensora pública e assessora de Planejamento e Controle. “É essencial implantar estas adequações, já que antes os órgãos de atuação lotados dentro do Fórum ficavam bastante dispersos, o que acabava em um trânsito maior dentro do Fórum, o que neste contexto de pandemia também é salutar que a gente tenha dado melhor encaminhamento. Nosso intuito foi pensar na comodidade do assistido e numa melhor estrutura para o defensor e colaborador para o trabalho”, pontuou.
