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Defensoria lança especial “A gente mora dentro da gente” – série de reportagens narrando histórias de quem está em situação de rua

Defensoria lança especial “A gente mora dentro da gente” – série de reportagens narrando histórias de quem está em situação de rua

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Texto: Déborah Duarte
FOTOS: ZE ROSA FILHO  /  Ilustração: Diogo Braga

Para uns, invisíveis. Para outros, inconvenientes.  Por vezes, até o poder público age para este apagamento: nos grandes eventos são levados para locais para conferir a ‘higienização social’ das ruas. Merecedores de afeto apenas em datas comemorativas, como Dia das Crianças e Natal, datas nas quais a sociedade costuma prestar um pouco de atenção nas cerca de 8 mil pessoas que vivem nas ruas e praças da capital, Fortaleza. Passado o espírito solidário, a indiferença de novo.

Sempre neste mês de maio, nacionalmente, a Associação Nacional das Defensoras de Defensores Públicos (Anadep) e o Conselho Nacional Defensores e Defensoras Gerais (Condege) promovem uma campanha para reforçar a garantia de direitos humanos. Neste ano, o tema da ação é “Um novo presente é possível: Defensoria Pública pela superação da situação de rua”.

Aderindo às ações nacionais, a Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) lançou a campanha “A gente mora dentro da gente”, cujo foco é promover a educação em direitos e mostrar que a instituição está comprometida em garantir que essas pessoas tenham seus direitos protegidos e sua voz ouvida.

Além da campanha, a Assessoria de Comunicação da Defensoria lançou uma série de reportagens narrando histórias de quem está em situação de rua, mostrando a atuação da instituição na garantia de direitos e mostrando um caso de superação e de esperança.

A primeira reportagem, a Defensoria apresenta a campanha e conta a história de Antônio, de 61 anos. Ele mora entre as praças e ruas do Centro de Fortaleza e fala com muito orgulho da época de trabalho como caminhoneiro quando criou os cinco filhos viajando por todo o Brasil. “A gente mora dentro da gente”: Defensoria lança campanha sobre desafios de alcançar direitos para as pessoas em situação de rua

 

Na segunda matéria, conhecemos José. O jovem chegou a morar com o meu irmão em Recife, mas não me acostumou e quando voltou para Fortaleza, teve que morar nas ruas.

“O pobre não vive, ele sobrevive. Hoje, minha companheira é a solidão”

 

Já na terceira e última reportagem, conhecemos Vera Lúcia, 57 anos, uma professora de matemática de escola particular que ocupou as ruas por 14 anos. Vera sabe que a transição da rua não é apenas uma mudança de endereço, mas uma jornada. Hoje ela é colaboradora da Defensoria Pública, mas as memórias da rua permanecem vivas e os desafios ainda são cotidianos. VerA esperança. Conheça a história de superação de quem viveu em situação de rua por 14 anos e hoje trabalha na Defensoria.