Posso ajudar?
Posso ajudar?

Site da Defensoria Pública do Estado do Ceará

conteúdo

Defensoria participa de reunião do projeto Moradia Primeiro que beneficiará pessoas em situação de rua

Defensoria participa de reunião do projeto Moradia Primeiro que beneficiará pessoas em situação de rua

Publicado em

A Defensoria Pública do Estado do Ceará participou de uma reunião nesta quarta-feira (13) sobre o projeto Moradia Primeiro, iniciativa do Governo Federal que irá oferecer residência temporária a cidadãos com mais de 18 anos de idade em situação de rua há mais de cinco anos. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), por meio da Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG), está coordenando a ação.

Participaram do encontro a subdefensora pública geral do Ceará, Samia Farias, a supervisora do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas (NDHAC), Mariana Lobo, e o coordenador Geral Direitos das Populações em Situação de Risco do MMFDH, Carlos Alberto Ricardo Júnior.

As pessoas atendidas pelo projeto receberão apoio individualizado e domiciliar, auxílio nas necessidades cotidianas, de adaptação à moradia e emergenciais. Também será oferecido suporte para acesso a políticas públicas, serviços e atividades comunitárias e incentivo à convivência com os vizinhos e com a comunidade local. Os beneficiários ainda receberão auxílio em educação financeira e na conexão com políticas e serviços de acesso à documentação básica e bens, tais como alimentação, vestuário, artigos de higiene, telefone, internet, entre outros.

“Na prática, o projeto é a casa da pessoa para que ela possa se estabilizar no momento e sair de uma condição de insegurança na rua para uma condição de proteção e segurança. Isso fará toda a diferença e é uma política pública eficiente”, acredita a subdefensora geral Samia Farias.

Ao longo desses dois anos de pandemia da Covid-19, a Defensoria Pública vem atuando em favor dos direitos à população em situação de rua, expedindo recomendações aos poderes públicos com propostas para resguardar a população em situação de rua durante a pandemia do novo coronavírus, ressaltando a necessidade de os serviços prestados a esses indivíduos não serem interrompidos nem sofrerem diminuição em momento crítico à saúde pública.

“Pedimos aumento na oferta de alimentação, a distribuição de kits de higiene (com máscaras, sabonete e álcool em gel), a ampliação de locais para higienização desta população e o aumento – em caráter emergencial – do número de vagas para aluguel social e espaços de acolhimento. Esse projeto é um um marco porque insere no escopo das políticas públicas uma metodologia inovadora, capaz de promover de forma efetiva a superação da situação de rua”, destaca Mariana Lobo, supervisora do NDHAC.