Dois grandes nomes do Direito brasileiro realizarão palestras na Defensoria Pública do Ceará
Na próxima sexta-feira, dia 20 de abril, a Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará receberá a juíza e escritora Andréa Pachá com a palestra “O envelhecimento e o instituto da curatela frente ao Estatuto da Pessoa com Deficiência”. A palestra encerra as comemorações do Dia do Defensor Público e acontece a partir das 13h30, no auditório da sede administrativa da instituição (Avenida Pinto Bandeira, 1111).
O nome de Andréa Pachá é referência da Justiça brasileira e tornou-se conhecida nacionalmente após a publicação dos livros “A vida não é justa” e “Segredo de Justiça”, baseados em casos que chegaram à Justiça nos últimos vinte anos de suas experiências profissionais na vara de família. As histórias relatadas no livro “A vida não é justa” tornaram-se ainda inspiração para uma série do programa Fantástico, da TV Globo, prevista para estrear em julho.
Além de Andréa Panchá, a Defensoria Pública receberá ainda no mesmo dia o desembargador aposentado Amilton Bueno de Carvalho, que falará sobre “O papel do defensor público em tempos de cólera persecutória”. Doutor honoris causa pela Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis (Cesusc), o magistrado é membro da Associação dos Juízes para a Democracia e do Conselho Científico do Instituto Latinoamericano de Altos Estudos da Colômbia e foi precursor de diversas teses no âmbito jurisdicional.
“A Defensoria Pública do Ceará, através de sua Escola Superior, sente-se extremamente feliz em homenagear os Defensores Públicos trazendo duas personalidades tão atuantes no cenário jurídico brasileiro, cuja importância transcende, inclusive, a própria seara do Direito. Assim, esperamos a todos e informamos que as palestras serão gratuitas e abertas ao público”, destacou Roberta Quaranta, diretora da Escola Superior da Defensoria Pública.
Conheça mais sobre os palestrantes
Andréa Panchá – Formou em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Participou de um grupo de dramaturgia, trabalhou com cinema e teatro. Morou no Rio até 1993, quando voltou para Petrópolis, se casou e teve dois filhos. Em 1994 prestou concurso para a magistratura. Foi membro do Conselho Nacional de Justiça, vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros e coautora da Cartilha da Nova Lei de Adoção e pela simplificação da linguagem jurídica, conselheira do CNJ no biênio 2007/2009, responsável pela criação e implantação do Cadastro Nacional de Adoção e pela implantação das Varas de Violência Contra a Mulher no país, tendo recebido do Senado Federal o Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz por esse trabalho. Possui artigos publicados em jornais de circulação nacional e revistas especializadas.
Amilton Bueno de Carvalho – Doutor honoris causa pela Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis; ex-Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul; membro do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul; membro da Associação dos Juízes para a Democracia; Professor de diversos cursos de pós-graduação em Direito Penal e Processo Penal; professor da Escola Superior da Magistratura do Rio Grande do Sul; membro do Conselho Científico do Instituto Latinoamericano de Altos Estudos – Colômbia; autor de diversos livros e trabalhos publicados em Livros Especializados no Brasil e em Bogotá, País Basco, Granada, Madrid e México.