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DPG destaca em reunião do Comitê Covid parceria com SMS para imunizar quem não tem registro

DPG destaca em reunião do Comitê Covid parceria com SMS para imunizar quem não tem registro

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A defensora pública geral do Ceará, Elizabeth Chagas, participou nesta quinta-feira (20/1) de mais uma reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus. O colegiado congrega representantes de diversos órgãos públicos numa frente de combate à pandemia, que no Ceará está na terceira onda de contágio em decorrência da variante Ômicron.

Elizabeth Chagas enalteceu o desempenho do Ceará na campanha de vacinação e destacou uma nova parceria firmada entre DPCE e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Fortaleza para vacinar quem não tem registro civil. A partir de agora, quem chegar à Defensoria e não tiver passaporte vacinal porque não ter registro civil será encaminhado a um posto de saúde específico com ofício expedido pela Defensoria. Ao chegar na unidade, a equipe aplicará a vacina. Em paralelo, os defensores público darão entrada nos procedimentos cabíveis para emissão do registro do(a) assistido(a).

“A parceria foi construída tentando romper os desafios que impedem uma pessoa de ser vacinada por vulnerabilidades sociais. A partir dela, recebemos já um ofício da Vara de Custódia para estendermos para as pessoas que lá chegam, muitas vezes sem o passaporte vacinal. Acredito que, com o sucesso da parceria, poderemos estender para outras cidades e solucionarmos em conjunto a imunização da população e a ausência de cidadania ocasionada pela ausência de registro”, revelou a defensora geral.

O avanço da campanha de vacinação foi pontuado como fundamental para a contenção da doença. No Ceará, mais 15,4 de milhões de doses de diversos imunobiológicos antiCovid já foram aplicadas e no último sábado (15/1) o estado iniciou a vacinação em crianças de cinco a 11 anos sem comprometer o desempenho da aplicação da terceira dose.

Os dados epidemiológicos são trazidos sempre como forma de socializar a informação. Assim, o Governo trouxe a preocupação com a subnotificação de casos da nova variante, destacando a média diária de 5mil casos no Estado. A média móvel de casos de agora, no entanto, já é superior ao da segunda onda, registrada em 2021. Além disso, o comportamento da Ômicron já percebido pelos especialistas, indica que ela afeta mais as vias respiratórias superiores e menos os pulmões, como eram as primeiras variantes do vírus da Covid-19.

A expectativa do Governo é de que a terceira onda de Covid não se prolongue, já que há um alto índice de imunizados. Por enquanto, a positividade de casos ainda preocupa, tendo saltado de 2,5% para 53,5% no Laboratório Central (Lacen) no intervalo de 30 dias. Os óbitos aumentaram de um por dia para três por dia, com 22 ocorrências em dezembro e 27 em janeiro, até essa quarta-feira (19/1).

Conforme estudos da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), já há tendência de estabilização da Covid em alguns bairros de Fortaleza, mas não ainda na capital cearense como um todo. A cidade ainda deve registrar um patamar expressivo de casos pelas próximas semanas.