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Encerra domingo (30) exposição “Todas Somos Uma” na Estação das Artes, em Fortaleza; visitação é gratuita

Encerra domingo (30) exposição “Todas Somos Uma” na Estação das Artes, em Fortaleza; visitação é gratuita

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Aberta desde o dia 10 de agosto, a exposição “Todas Somos Uma – Histórias de mulheres, lutas feministas” encerra no próximo domingo (30/9) o período de exibição no Complexo Cultural Estação das Artes, em Fortaleza. A mostra é fruto de parceria da Defensoria Pública do Ceará (DPCE) com o Instituto Mirante e a Secretaria Estadual da Cultura (Secult).

A exposição conta a história de 13 mulheres ativistas dos direitos humanos nas mais diversas áreas, sendo todas com atuação no Ceará, nascidas aqui ou não. As telas estão em formato virtual e dispostas no hall principal de acesso ao Complexo, que fica onde funcionava a antiga Praça da Estação, ao lado da Pinacoteca.

A entrada ao projeto “Todas Somos Uma” é completamente gratuita e acontece de quinta-feira a sábado, das 12 horas às 22 horas, e no domingo, das 9 horas às 15 horas, tendo o público também acesso a material gráfico produzido exclusivamente para a mostra. Basta procurá-lo na recepção do equipamento, localizada em frente à exposição.

As 13 homenageadas na mostra são: a primeira travesti doutora do Brasil, Luma Andrade; a primeira mulher eleita prefeita de uma capital no país, Maria Luíza Fontenele; a ex-presidenta do Movimento Feminista pela Anistia, Nildes Alencar; a liderança do Movimento Sem Terra, Damiana Bruno; a ex-ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro; a representante da Pastoral Carcerária no Ceará, Gabriella Pinna; a presidenta de um instituto voltado à inserção de jovens pela educação e pelo esporte, Katiana Pena; a liderança indígena Raimunda Tapeba; a presidenta de instituto de prevenção ao suicídio, Lucinaura Diógenes; a primeira vaqueira do Ceará, Dina Maria; membra do Movimento Negro, Antônia Araújo; e Verônica e Valéria Carvalho, cofundadoras do Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec).

 

 

Para contar as histórias dessas defensoras dos direitos humanos, a DPCE percorreu quase 2.500 quilômetros entre os municípios cearenses de Fortaleza, Limoeiro do Norte, Caucaia, Canindé, Redenção e Crato, onde elas hoje unem morada, moradia e militância. Mais de 17 horas de depoimentos foram captadas e geraram diversos produtos, dentre os quais a exposição.

Além de veicular em telões fotos e textos sobre a trajetória de cada uma das homenageadas, a exposição convida o público, através de um QR Code, à navegação no site oficial da campanha. Nesse espaço, outros produtos sobre essas mulheres estão disponíveis, como vídeos e entrevistas exclusivas nas quais elas revisitam as próprias histórias.

OUTROS LUGARES
Na Estação das Artes, é a primeira vez que a exposição ganha versão virtual. Em formato físico, já passou pelo North Shopping, Via Sul Shopping, North Shopping Jóquei, North Shopping Maracanaú, Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), três campi da Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab) em Redenção e Câmara Municipal de Acopiara. Hoje, está na Casa da Mulher Brasileira (CMB), onde permanece até 10 de outubro.