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Especial “Abolições” retrata liberdade ainda em construção para a população negra
Alinhada ao entendimento dos movimentos negros, a Defensoria Pública Geral do Ceará (DPCE) não celebra o 13 de maio como o Dia da Abolição. Ao contrário, tensiona a promoção de uma discussão sobre as reais lutas por liberdade de um povo escravizado por quase quatro séculos no Brasil e que até hoje sofre as consequência disso.
É a partir desta premissa que o especial “Abolições” reflete sobre questões ainda muito caras aos negros e às negras: o direito à família, o encarceramento, o afeto, a independência financeira, a autonomia intelectual e o empoderamento da própria história. Para isso, vídeos foram publicados no perfil da DPCE no Instagram e uma reportagem foi veiculada no site oficial da instituição.
Colaboraram com o material: o defensor público Rafael Góis, a antropóloga Izabel Accioly, a psicóloga Layza Lopes, a mestra em políticas públicas Martír Silva, a doutora em sociologia Zelma Madeira e a quilombola Ana Eugênia.
Em vez de amplificar a ideia de uma abolição completa, a Defensoria debate uma abolição inconclusa. Põe em pauta um 13 de maio que, na verdade, é Dia de Luta contra o Racismo, como definem os movimentos negros. Momento de pensar sobre uma liberdade ainda em construção. E sem data para ser concluída.
Confira a reportagem:
Conquistar outras independência é lutar contra o racismo
Confira os vídeos:
Direito à família
Abolicionismo penal
Afeto
Independência financeira
Intelectualidade
História