
Membros da Defensoria participam de sensibilização em Círculo de Construção de Paz
Nesta sexta-feira (18.08), o Núcleo de Solução Extrajudicial de Conflitos (Nusol) da Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) promoveu um momento de formação em uma das práticas de justiça restaurativa: o Círculo de Construção de Paz. O encontro reuniu defensores públicos e colaboradores da instituição na sede da instituição, em Fortaleza, com o objetivo de habilitar novos facilitadores na metodologia.
Dentre os integrantes da acolhida estavam a defensora pública geral, Elizabeth Chagas; a subdefensora pública geral, Samia Farias; supervisora do Nusol Rozane Magalhães; o defensor público coordenador das Defensorias da Capital, Manfredo Rommel Candido Maciel; a defensora pública Érica Brilhante, coordenadora do Centro de Justiça Restaurativa no âmbito do Núcleo de Atendimento a Jovens e Adolescentes em Conflito com a Lei (Nuaja), além de representantes da Secretaria de Direitos Humanos, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Fortaleza (CEJUSC), do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Nupemec), de defensores do Nusol, colaboradores e estagiários da instituição.
A ação integra o projeto Dialogando em Círculos. “Esse projeto tem por objetivo proporcionar, para além de um atendimento, um acolhimento para os nossos assistidos, que são pessoas vulneráveis e estão vivenciando um conflito familiar, um momento tenso e difícil para todo o núcleo familiar. Por isso, o Nusol, para prestarmos um serviço de excelência, precisa inserir dentro do seu fluxo uma ferramenta, que integrada à mediação familiar, possa dar esse acolhimento”, pontuou Rozane.
As ferramentas de gestão de conflitos possibilitam um atendimento acolhedor e humanizado ao assistido da Defensoria Pública, favorecendo a sua efetiva e autônoma participação na busca por uma solução consensuada do conflito familiar.
Para a defensora pública geral, Elizabeth Chagas, é uma oportunidade de troca importante. “Acreditaram no nosso potencial, de que nós podemos estar inseridos nesse contexto dos métodos consensuais, além da conciliação e mediação. Esse momento é uma forma de abrir nossos horizontes para a consensualidade”, destaca.