A tecnologia aproxima as pessoas de seus direitos: mais de 175 mil novos usuários acessam site da Defensoria
Com todas as dificuldades socioeconômicas geradas pelo novo coronavírus, uma coisa é certa: o uso da tecnologia aproximou as pessoas de seus direitos, reconfigurou atendimentos e permitiu uma interação mais efetiva entre usuários e os serviços público e privado.
O site da Defensoria, por exemplo, teve 241 mil novos usuários em seis meses – de abril a outubro de 2020. Nesse período, é evidente o progressivo aumento da procura após a modernização do site, que se tornou mais acessível e responsivo. Desde o dia 19 de junho, quando foi lançado, o novo portal alcançou o patamar de 90% de acessibilidade e permitiu 182 mil acessos de usuários, sendo 175 mil de novos visitantes, ou seja, registrados pela primeira vez no período. Os dados são calculados pela ferramenta do Google Analytics, que monitora o site.
Comparativamente a 2019, o salto foi bem expressivo. “Em 2019, no mesmo período, tivemos um total de 88 mil pessoas usuárias de nosso site, no período de julho a outubro. Com a pandemia e as melhorias implementadas pelas equipes de Tecnologia da Informação e Assessoria de Comunicação, passamos a receber quase o triplo deste público online, o que mostra que conseguimos alcançar mais pessoas por meio destas ferramentas e ampliar também o acesso à justiça”, comemora o assessor de Desenvolvimento Institucional, Victor Montenegro.
O desafio posto agora, segundo ele, está na criação do aplicativo da Defensoria, em fase de homologação pelas lojas dos sistemas IoS e Android. Com a nova ferramenta, os serviços da Defensoria estarão ainda mais à mão do assistido, inclusive com a possibilidade de agendamentos online. “Estamos preparando a Defensoria para este mundo virtual, tão presente na vida atual, mas sem esquecer que temos ainda muitos usuários em vulnerabilidade digital e que precisamos estar próximos fisicamente, permitindo que as atividades presenciais voltem gradativamente e que o contato físico, com todas as medidas de segurança, esteja assegurado”, explica o defensor.
Com a ferramenta de Google Analytics, foi possível monitorar ainda em quantas sessões o site foi aberto: 319.852 vezes, sendo 65% das vezes por celulares e 34% em computadores. A maioria por mulheres (62%), o que confirma a tendência presencial nos guichês e balcões, sendo as mulheres as que mais acessam seus direitos. Em pesquisa do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Defensoria do Ceará, em 2019, nos quatro projetos analisados à época, o recorte de gênero era expressivo na maioria dos projetos, chegando a 89% do público que buscava assistência em determinadas áreas estudadas.
