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Centro de Justiça Restaurativa da DPCE promove mais dois Círculos para acolhimento aos integrantes do sistema de justiça

Centro de Justiça Restaurativa da DPCE promove mais dois Círculos para acolhimento aos integrantes do sistema de justiça

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Mais dois Círculos de Apoio,  promovido pelo Centro de Justiça Restaurativa da Defensoria Pública (CJR),  aconteceram na última semana no âmbito da Defensoria. Uma das edições, realizada no 03 de maio, foi um círculo temático intitulado “O amor em tempos de pandemia” teve como participantes a facilitadora e advogada Juliana Perdigão,  a advogada Vládia Lendengue, a Psicóloga do Nuaja Isabelle Nogueira, a pedagoga e colaboradora da Pastoral do Menor Carnen Nobre e a pedagoga e facilitadora em práticas restaurativas da TDH Renata Araujo. O último encontro, dia 17 de maio, teve o objetivo de cuidar dos profissionais do sistema de justiça prestando acolhimento, escuta, empatia, cuidado e compreensão aos promotores, delegados e defensores.

Com quatro edições realizadas, o Círculo de Apoio tem parceria com o Instituto Terre des Hommes (TdH)  e tem cumprido um importante papel na pandemia ao contribuir para um maior zelo dos sentimentos daqueles que estão inseridos dentro do sistema de justiça. 

O presidente do TDH Brasil, Renato Pedrosa, descreve a importante parceria construída com a DPCE. “Os círculos de apoio na modalidade virtual que vem sendo realizado em parceria do TDH Brasil com a Defensoria Pública estão contribuindo para cuidar dos sentimentos e necessidades dos participantes diante da pandemia que estamos vivendo. É uma estratégia restaurativa de cuidados dos facilitadores, parceiros e operadores do sistema de justiça juvenil cearenses”, explica.

O Centro de Justiça Restaurativa tem enfoque no cuidado com os atores. “O CJR oferece a possibilidade de utilização de uma prática restaurativa em alternativa ao processo judicial, por meio dos quais vítimas, acusados(as) e suas  respectivas comunidades de apoio podem construir planos de ação que determinam a forma de responsabilização pela prática de um ato infracional”, explica. 

A coordenadora do CJR, a defensora pública Érica Albuquerque acentua que o Centro de Justiça Restaurativa “vem contribuindo com um novo paradigma de justiça, uma justiça mais humanizada, uma justiça mais inclusiva que inclui todas as partes envolvidas no conflito, principalmente a vítima que pela justiça tradicional retributiva tem papel quase invisível, considerando que suas necessidades não são acolhidas”, sublinha.

Ao fim, Érica Albuquerque ressalta que a participação dos círculos fica reservada ao público destinatário dos encontros, isto é, após a metodologia ser definida são abertas inscrições para os grupos a quem se direciona as atividades daquela reunião por meio de divulgação na intranet e encaminhamento de e-mails institucionais. “A  motivação e propósito do círculo é cuidar das pessoas, oferecendo um espaço de apoio e escuta de forma segura aos profissionais no contexto da pandemia”, finaliza.