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CJR encerra semana restaurativa com círculo de diálogo “Eu contenho a sua violência e eu acolho você”

CJR encerra semana restaurativa com círculo de diálogo “Eu contenho a sua violência e eu acolho você”

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Aconteceu na última sexta-feira (19/11), na Praça dos Mártires, no Centro de Fortaleza, o círculo de diálogo “Eu contenho a sua violência, e eu acolho você”. O momento, que é uma iniciativa do Centro de Justiça Restaurativa (CJR) da Defensoria Pública do Estado em parceria com o Instituto Terre des Hommes (TDH), contempla a programação da edição nacional da Semana Restaurativa 2021 e teve como facilitadores a defensora pública e coordenadora do CJR Érica Albuquerque e o consultor técnico em justiça juvenil da Terre des hommes, Carlos Roberto Cals de Melo Neto.

A defensora pública explica que o tema abordado reforça a premissa da prática restaurativa, que é a disciplina social. “Na divulgação deste círculo, utilizamos as mãos simbolizando tanto a contenção da violência como o acolhimento ao próximo. Porque, afinal, é isso que fazemos: fomentamos uma participação democrática dos envolvidos para reparação dos danos causados junto com a validação de sentimentos”, pontuou a defensora.

A Semana Restaurativa é celebrada internacionalmente em dezenas de países e oportuniza o encontro virtual entre diversos profissionais, operadores do sistema de justiça, grupos, iniciativas e interessados da sociedade civil na construção de diálogos e práticas que promovam a justiça restaurativa no Brasil.

Para a Defensora Pública e coordenadora do CJR, Érica Albuquerque “com uma profunda conexão nos integramos no círculo “Eu contenho a sua violência, e eu acolho você” e no movimento restautivo acolhemos os sentimentos do grupo e compartilhamos experiências de vida. Com esse evento concluímos em celebração a semana da Justiça Restaurativa.”

Para Carlos Neto, Consultor técnico em Justiça Restaurativa da TDH, a Semana Nacional da justiça Restaurativa é uma iniciativa importante para nos lembrar que não estamos sós. “As várias iniciativas restaurativas que se espalham pelo Brasil estão juntas e vibram na mesma sintonia para construir a Justiça Restaurativa brasileira. O Ceará tem tido um papel importantíssimo nessa construção, e o CJR é parte fundamental dessa história”

Ainda estiveram presentes na atividade: as facilitadoras, Lívia Cavalcante e Jeane Freitas, a facilitadora e advogada Juliana Perdigão, a advogada Vládia Lendengue, a Psicóloga do Nuaja Isabelle Nogueira, a assistente social e facilitadora, Aurilene Vidal