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Defensoria atua para garantir que crianças e adolescentes acolhidos em abrigos sejam vacinados contra a Covid-19

Defensoria atua para garantir que crianças e adolescentes acolhidos em abrigos sejam vacinados contra a Covid-19

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A vacinação de crianças e adolescentes contra o novo coronavírus (Cvid-19) começou no Ceará. Visando garantir que meninas e meninos acolhidos em abrigos públicos de Fortaleza tenham garantias de receberem os imunizantes, a Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará (DPCE) está fazendo visitas virtuais às unidades para acompanhar de perto a realização de cadastros e a aplicação das doses. O trabalho é feito pelo Núcleo de Atendimento da Infância e da Juventude (Nadij).

As visitas estão acontecendo de maneira virtual, devido ao aumento novo do número de casos de Covid-19. A equipe do Nadij reúne-se com a equipe técnica de cada abrigo para debater, caso a caso, a situação dos acolhidos. O Núcleo ainda expediu ofício para todas as unidades reforçando a importância do cadastro de cada criança para vacinação e o passo a passo desse processo.

A titular do Nadij, defensora pública Ana Thallita Nóbrega, comenta o papel da Defensoria em apoio às unidades de acolhimento nessa etapa da vacinação. “Estamos nos colocando à disposição para ajudar no que for preciso, inclusive orientando sobre como proceder quando o acolhido ainda não possui documentos pessoais. Buscamos também sensibilizar as equipes técnicas sobre a importância de imunizar esse público, evitando, assim, a propagação da doença, como também evitando o agravamento daqueles jovens que, por ventura, contraírem a enfermidade.”

A defensora complementa explicando como procedeu com uma demanda de um abrigo que a procurou para solicitar orientações. “Um abrigo me pediu orientação de como proceder porque tinha adolescentes acolhidos que ainda não haviam sido vacinados porque não se tinha encontrado a certidão de nascimento. Então, fiz o ofício e encaminhei para o abrigo, para o abrigo se dirigir aos postos de saúde e realizar a vacinação desses adolescentes”, ela relata.

Nas reuniões online, além do acompanhamento em relação à vacinação dos acolhidos, são feitos questionamentos à equipe técnica das unidades sobre a vida das crianças e adolescentes que vivem lá e o Nadij também atualiza as equipes quanto à situação processual de cada um deles, já que a ida ao abrigo é consequência da exposição dessa criança/adolescente a alguma situação de violência no seio familiar.