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Defensoria conhece projeto da Casa da Mulher Cearense e pactua novas frentes de enfrentamento à violência de gênero

Defensoria conhece projeto da Casa da Mulher Cearense e pactua novas frentes de enfrentamento à violência de gênero

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As duas primeiras unidades da Casa da Mulher Cearense, em Sobral e Juazeiro, já são realidades com a aprovação dos projetos por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com contrapartida do Governo do Ceará. O projetos foram apresentados hoje à defensora geral do Ceará, Elizabeth Chagas, pela primeira dama do Estado, Onélia Leite Santana e pela secretária da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), Socorro França, por meio de reunião virtual que contou com a presença da assessora de relacionamento institucional da Defensoria, Michele Camelo e com a assessora do gabinete da primeira dama, Isabele Cavalcante.

A reunião teve intenção de pactuar uma atuação ainda mais efetiva no enfrentamento à violência contra a mulher no interior do Estado, já reforçando a bem-sucedida parceria interinstitucional que acontece no âmbito da Casa da Mulher Brasileira, espaço de acolhimento das mulheres vítimas de violência na capital cearense.

A Casa da Mulher Cearense é inspirada na experiência da Casa da Mulher Brasileira e também funcionará como centro de atendimento humanizado e especializado à mulher em situação de violência, reunindo órgãos estaduais, municipais e sistema de justiça. “O governador Camilo decidiu interiorizar essa política que vem dando certo para fortalecer o enfrentamento a qualquer tipo de violência de gênero”, explicou a titular da SPS, Socorro França.

A primeira dama trouxe experiências importantes, produzidas a partir de dados do Ipece sobre as vulnerabilidades das famílias no Estado, e aponta problemas econômicos, culturais, sociais e educacionais como, muitas vezes, vetores da perpetuação da violência de gênero. “É um recorte onde a gente atua e precisa atuar ainda mais com políticas públicas. Percebemos várias situações sociais, econômicas e culturais e estamos apostando em focar na raiz, fazendo visitas domiciliares e chegando no alicerce dessas famílias para poder transformar e tornar nosso estado mais acolhedor”, disse.

A defensora geral Elizabeth Chagas colocou seu corpo técnico à disposição do projeto, por entender que a violência de gênero afeta a sociedade como um todo. “A gente tem que romper o ciclo de violência contra a mulher, como bem destacou a professora Onélia. A Defensoria tem forte atuação e tem produzido muitos dados relevantes sobre a questão, os quais iremos socializar com o Governo, para que a gente possa atuar inloco nas causas: quais os bairros, condição social, escolaridade, tempo da violência, enfim, uma infinidade de cruzamentos que podemos fazer para efetivar as políticas públicas que permitam a exclusão da violência e a inclusão dessas mulheres” disse a defensora geral.