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Defensoria e Assembleia discutem acordo de cooperação para fomento em ações de mediação e gestão de conflitos

Defensoria e Assembleia discutem acordo de cooperação para fomento em ações de mediação e gestão de conflitos

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A defensora pública geral do Ceará, Elizabeth Chagas, recebeu nesta segunda-feira (8/8) a primeira-dama da Assembleia Legislativa do Estado (Alece), Cristiane Leitão. Elas discutiram a possibilidade de um acordo de cooperação ser firmado entre as duas instituições no intuito de fomentar projetos de mediação e gestão de conflitos.

Tanto a Defensoria Pública do Estado (DPCE) quanto a Alece já contam com núcleos e iniciativas nessas áreas. A ideia é criar vínculo entre elas e, assim, fortalecer uma política pública de promoção do diálogo e da cultura de paz que tem conquistado cada vez mais espaço no universo jurídico por garantir mais agilidade à resolução de problemas e evitar o ingresso de ações no Judiciário.

A DPCE atua na solução extrajudicial de conflitos com núcleos e projetos em Fortaleza e Sobral, além de ter mediadores comunitários em diversas cidades do Interior. “A mediação é de grande interesse nosso. A gente trabalha e valoriza essa prática. Então, é de todo interesse nosso termos a Assembleia como parceira em mais essa frente de trabalho”, afirmou a defensora geral.

Ela ressaltou o elevado índice de acordos de uma das iniciativas da DPCE que trabalha com mediação: o Centro de Justiça Restaurativa (CJR), cujos casos têm desfecho positivo em pelo menos 80% dos casos que acolhe, todos com adolescentes em conflito com a lei. “Eu acredito que a vontade ativa muda o mundo. Por isso, vamos estabelecer fluxos e pensar na melhor forma de firmar esse acordo de cooperação e estreitar ainda mais os laços com a Assembleia”, acrescentou Elizabeth Chagas.

A primeira-dama do Legislativo Estadual ressaltou a importância que a Defensoria pode ter no desfecho de vários casos que o Centro de Mediação e Gestão de Conflitos (Cemgec) da Alece acolhe diariamente, muitos dos quais envolvendo pessoas em situação de vulnerabilidade e que chegam em busca de ajuda sem qualquer assistência jurídica.

“É no trabalho em rede que nós acreditamos para a mediação chegar a cada vez mais gente. Acredito que a gente dando as mãos pode mudar vidas pra melhor, porque muitas pessoas nos chegam adoecidas por causa da exclusão. E essa é uma dor que você carrega na alma. Então, se você acolhe bem, você consegue ajudar”, pontuou Cristiane Leitão.

Também participaram da reunião a subdefensora geral Sâmia Farias e a secretária executiva da DPCE, Flávia Andrade.