Defensoria Pública comparece ao I Congresso Internacional de Violência de Gênero: Ações Estratégicas, Políticas Públicas e Tecnologias
A Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) participou na quinta-feira, dia 27 de janeiro, do I Congresso Internacional de Violência de Gênero: Ações Estratégicas, Políticas Públicas e Tecnologias (I Civige). O Congresso foi organizado pelos pesquisadores José Antônio Fernandes de Macedo e Sílvia Rebeca Sabóia Quezado, da Universidade Federal do Ceará (UFC). A Defensoria Pública do Ceará foi uma das instituições apoiadoras do evento, contribuindo desde a divulgação até a sua realização. A defensora pública Flávia Maria de Andrade Lima, secretária executiva da instituição, esteve presente representando a instituição, ao lado da vice-governadora Jade Afonso Romero.
O Congresso teve como objetivo incentivar a promoção da igualdade de gênero, o acesso à informação e a cooperação para o desenvolvimento de uma cultura de paz, além de buscar qualificar o público alvo por meio de uma palestra magna e o debate a respeito da temática. O evento aconteceu na modalidade híbrida, em parceria com o Departamento de Computação da UFC, a empresa Insight Data Science Lab, o Laboratório de Inovação e Dados Iris e o Governo do Estado do Ceará, de 09h às 17h.
Pela manhã, houve uma cerimônia de abertura com a vice-governadora Jade Afonso Romero, a partir das 9h30, seguida da palestra magna com a temática: “Política Judiciária Nacional de Enfrentamento Contra a Mulher”, tendo como palestrante Marcio Luiz Coelho de Freitas, o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e supervisor da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, instituída pelo CNJ. O presidente da mesa foi Hermano Queiroz Júnior, presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 7ª Região (AMATRA VII).
A vice-governadora Jade Romero destacou que agir em conjunto com diversos setores é essencial para que seja possível realizar um debate sobre a temática e assim, este seja um assunto com cada vez mais em evidência perante a sociedade. “Quero destacar, em especial, a parceria que queremos formar com as universidades, com as empresas, com o terceiro setor, com a sociedade de uma maneira geral, em busca de valorizar cada vez mais a luta da mulher. Sabemos que um dos passos para conseguir a equidade de gênero é trazer esse assunto para debate. A equidade de gênero não é um problema das mulheres, mas de toda a sociedade”, afirmou.
O pesquisador José Antônio Fernandes de Macedo salientou a importância do momento para todos. “É muito importante que nós possamos criar uma rede de colaboração. Esse congresso visa justamente isso, jogar luz sobre os problemas relacionados à violência de gênero e fomentar o uso de dados como uma ferramenta contra esse problema, integrando informações e criando plataformas de dados para melhorar a efetividade dessas ações”, pontuou.
Após a palestra, o evento foi marcado pelo lançamento do livro: “Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia”, de autoria de José Macêdo, Rebeca Quezado e Tiago da Silva.
A defensora pública Flávia Maria de Andrade Lima, secretária executiva da instituição, compareceu ao congresso representando a instituição e enalteceu o trabalho realizado no I Civige. “O congresso foi um momento de muita aprendizagem para todos que estavam presentes. O tema é de extrema necessidade e precisamos falar sobre. A Defensoria Pública atua de diversas maneiras para o fim da violência contra a mulher. Acredito que o conhecimento e a informação sejam os melhores meios de enfrentar este problema, e a realização de eventos como esse, que têm o objetivo de promover o debate e a reflexão acerca da violência de gênero, nos traz a certeza de que estamos nos empenhando para assegurar que estas mulheres vivem bem e em segurança”, concluiu.
