Defensoria Pública participa de sessão solene que comemorou a conquista do voto feminino
A Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará esteve presente, nesta segunda-feira (27.02) , na sessão solene da Assembleia Legislativa em comemoração aos 91 anos do voto feminino. Direito exercido às mulheres pela primeira vez em 1934, garantido pela promulgação do Código Eleitoral em 24 de fevereiro de 1932. A defensora pública geral do Estado do Ceará, Elizabeth Chagas, esteve presente na solenidade, requerida pela deputada estadual Jô Farias (PT).
Para a deputada, celebrar os 91 anos da conquista do direito ao voto feminino no Brasil significa muito para cada uma das mulheres que lutaram para que isso pudesse acontecer, mas, segundo ela, isso é só um começo, pois ainda há um longo caminho a percorrer até as mulheres chegarem onde merecem chegar. “Falar de 91 anos do voto feminino, é falar de democracia, do empoderamento feminino, de grandes lutas e defesas de cada uma de nós”, afirmou.
Jô Farias fez um relato de sua trajetória de vida desde a infância humilde em Reriutaba até chegada ao Parlamento Estadual e disse que tanto ela como outras mulheres presentes no Plenário 13 de Maio são exemplos de que se elas conseguiram, outras mulheres também são capazes de vencer, de buscar seus espaço, apesar das dificuldades.
O deputado Evandro Leitão (PDT), presidente da Assembleia Legislativa, presidiu a sessão solene e destacou que é preciso chamar a atenção da sociedade para pautas importantes no Parlamento como “políticas públicas voltadas para a mulher e para toda a sociedade”.
Na sessão solene foram homenageadas com a entrega de certificados a ex-governadora Izolda Cela Arruda Coelho; a ex-prefeita de Fortaleza Maria Luíza Fontenele; a professora e ex-secretária de Educação Municipal de Boa Viagem Maria Dias Cavalcante Vieira; a professora, ex-presa política e ex-vereadora Rosa Maria Ferreira da Fonseca (in memoriam); a ativista na luta contra a violência contra a mulher Maria da Penha Maia Fernandes; a advogada Raquel Andrade dos Santos; a jornalista Maria de Fátima Bandeira de Paula.
“Neste dia, que marca a luta por nossos direitos, reencontrei mulheres fortes, dedicadas, que lutaram e continuam lutando pela liberdade, pela democracia e pelos direitos humanos”, pontuou Elizabeth Chagas.
