Em alusão ao Agosto Lilás, Defensoria e Uninta realizam roda de conversa com mulheres em Sobral
A Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) integrou as ações realizadas na Casa Acolhedora de Sobral em alusão ao Agosto Lilás, período de reflexão sobre mulheres em situação de violência. A DPCE, o Centro Universitário Inta (UNINTA), SENAI e a Casa da Mulher Cearense realizaram rodas de conversa, ofereceram orientação jurídica, serviços de beleza e acompanhamento multiprofissional. A ação aconteceu na última segunda-feira (07.08).
Os defensores públicos David Gomes Pontes, supervisor do Projeto Laços de Família, e a defensora pública Anna Kelly Nantua participaram da ação. Ela é titular do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Nudem), de Fortaleza, e atua na Casa da Mulher Cearense em Sobral.
“Recebemos esse público por encaminhamentos dos serviços de saúde e de assistência social ou por meio da busca ativa que realizamos. São desenvolvidas atividades de inclusão produtiva por meio de oficinas de costura, salgados, biscoitos e artesanato. Neste serviço é feito acompanhamento especializado através de atendimento individual com a rede intersetorial de saúde, assistência e educação para que essa mulher possa, com o apoio de toda a rede de assistência à proteção, sair do ciclo de violência”, pontuou a defensora pública.
O evento foi dividido em dois momentos: pela manhã, enquanto as mulheres aguardavam atendimento de orientação jurídica da Defensoria Pública, elas receberam orientações voltadas para a saúde e cuidados com o corpo. Participaram dessas orientações os estudantes da área da saúde da Uninta, em parceria com o SENAC.
Já no turno da tarde, aconteceram capacitações profissionais, focadas no treinamento especializado no preparo de pizzas. Na ocasião, elas receberam o material técnico e apoio para que as mulheres possam iniciar suas atividades.
Saiba mais
O projeto Casa Acolhedora de Sobral foi criado por demanda do Instituto Trevo de Quatro Folhas como estratégia para a redução da mortalidade infantil, por meio do apoio às mães usuárias de crack após o nascimento do bebê que, em outras situações, passaria a viver em risco social (negligência, abandono, acolhimento em abrigos ou adoção).
