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Formação dos novos mediadores de conflitos da Defensoria inicia nesta quinta-feira (29/02)

Formação dos novos mediadores de conflitos da Defensoria inicia nesta quinta-feira (29/02)

Publicado em
Texto: Matheus Araújo, ESTAGIÁRIO DE JORNALISMO 
Ilustração: Diogo Braga 

Há 15 anos o programa de mediadores comunitários da Defensoria Pública do Ceará auxilia na resolução de conflitos de uma maneira extrajudicial. Esse projeto está presente em sete cidades do Estado e nos próximos dias 29/02 e 01/03 outra turma será capacitada para integrar o corpo da instituição. O curso de formação é organizado pela Escola Superior da DPCE.

O curso é dividido em dois dias, pois, conta com uma programação que vai explicar aos próximos mediadores quem é a Defensoria, o que é a mediação e os papeis complementares ao trabalho que será desenvolvido. As aulas serão ministradas pela defensora pública e diretora da ESDP, Amélia Rocha, a defensora e supervisora do Núcleo de Atendimento Extrajudicial de Conflitos (Nusol), Rozane Martins, pela psicóloga e supervisora do Setor Psicossocial Andreya Amendola e a pela ouvidora externa, Joyce Ramos.

O projeto de Mediadores Populares é gerenciado pela Assessoria de Relacionamento Institucional (ARINS). A defensora pública e supervisora da Arins, Lia Felismino, explica que “atualmente, a Defensoria tem a atuação dos mediadores no Crato, Tianguá, Juazeiro, Barbalha, Ipu, Várzea Alegre e em Fortaleza, neste último a atuação ocorre nos Núcleos Descentralizados do João XXIII e Mucuripe. Entendemos a importância de fortalecer cada vez mais essa articulação e presença dos representantes comunitários dentro da instituição”, pontua.

Para Amélia Rocha, diretora da ESDP, esse curso é importante, pois, ele prepara membros que pertencem a essas comunidades para atuar em um contato direto com a população. “A mediação comunitária é uma atuação que, pela própria essência, trabalha o envolvimento com a comunidade. Ninguém gosta de conflito, mas estamos inseridos neles queiramos ou não. Então, a ideia é que, ao fazermos um trabalho de mediação comunitária, nós buscamos solucionar mais de um problema ao mesmo tempo, pois, a gente resolve um problema individual e, ao mesmo tempo, fomenta uma cultura de pacificação”, destaca.