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Novas medidas de combate à Covid-19 são trazidas ao comitê gestor da crise composto por 25 entidades

Novas medidas de combate à Covid-19 são trazidas ao comitê gestor da crise composto por 25 entidades

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Nesta terça-feira (28), a defensora pública geral do Estado do Ceará, Elizabeth Chagas, participou de mais uma reunião do Comitê Regional de Enfrentamento do Coronavírus. O encontro virtual foi presido pelo governador Camilo Santana que reuniu a vice-governadora Izolda Cela, secretários de Estado e representantes da Defensoria Pública, Assembleia Legislativa, Ministério Público, Poder Judiciário para avaliar as ações de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19).

O governador falou sobre a preocupação com a velocidade da contaminação. “Apesar de termos ampliado muito nossa rede pública em quase mil leitos, entre UTIs, enfermarias, e os hospitais de campanha já estarem em funcionamento, a velocidade de contaminação tem sido um motivo de grave preocupação. Continuamos tomando todas as medidas possíveis para evitar o completo colapso do sistema e poder atender nossa população”, informou Camilo Santana.

Uma das questões trazidas pela Defensoria Pública foi sobre o aumento dos casos de violência doméstica neste período de isolamento social imposto pela pandemia. “Acreditamos que a violência doméstica aumentou devido aos tensionamentos das relações dentro de casa. Nas pesquisas realizadas pelo Nudem, mais de 40% dos agressores são maridos e companheiros. ou seja, muitas vezes, as mulheres estão em casa com seus agressores. Nossa preocupação é aumento dessa violência, porque no isolamento social, a mulher não tem como denunciar”, alertou a defensora geral. A Defensoria Pública participará de uma nova reunião com a vice-governadoria do Estado do Ceará para que estratégias sejam pensadas a fim de resguardar e proteger mais as mulheres na pandemia.

Outro encaminhamento foi a necessidade de que as instituições bancárias implementem medidas para evitar aglomerações e filas desorganizadas no atendimento ao público e clientes. “Também recebemos da sociedade civil, da Ouvidoria Externa, sobre essa preocupação e iniciamos um diálogo com os órgãos responsáveis por essa fiscalização também. Temos percebido maiores aglomerações nos bancos, por conta dos novos benefícios conferidos. As pessoas precisam entender que, ao se aglomerarem, elas correm riscos e, de outro lado, bancos e poder público precisam atuar para evitar isso”, destacou a defensora geral Elizabeth Chagas. Dentre os encaminhamentos, reuniões entre a Defensoria, Ministério Público Federal e Estadual para proporem soluções concretas à questão por todo o Estado.

O Comitê é composto por 25 entidades e órgãos do Estado. São eles a Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Prefeitura de Fortaleza, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público do Trabalho, Tribunal Regional do Trabalho, Ordem dos Advogados do Brasil – Secção CE, Justiça Federal, Defensoria Pública, Aprece, Uece, UFC, Fiec, Fecomércio, Acert, CDL, Anvisa e as secretarias da Saúde, Casa Civil, Segurança, Proteção Social, Educação e Administração Penitenciária.