OP 2023: Região dos Inhamuns reúne 60 pessoas para debater o fortalecimento da Defensoria
Na manhã desta quinta-feira (11/5), na sede da Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns (Cecitec), unidade da Uece no município de Tauá, recebeu sessenta participantes, para a penúltima audiência pública da 8° edição do Orçamento Participativo. A coordenadora da Assessoria de Relacionamento Institucional (Arins), Lia Felismino, e a coordenadora das Defensorias do Interior (CDI), Sheila Florêncio conduziram o encontro junto à população.
Estudantes, professores, sociedade civil e movimentos sociais se fizeram presentes em um momento de troca, onde a Defensoria escuta. Na audiência pública, as pessoas assumem a voz e compartilham suas demandas para a instituição.
Saudando os participantes, a coordenadora Sheila Florêncio, salientou sobre como o Orçamento Participativo é essencial para o fortalecimento da instituição. “Esse é um momento muito importante para a Defensoria, pois temos a oportunidade de conhecer as demandas de vocês para, a partir delas, construirmos um orçamento que busque atendê-las”, compartilhou.
Estiveram presentes ainda o defensor público que atua na Defensoria da comarca, Eduardo Veras, bem como o defensor Luís Fernando Paz, representando a Corregedoria Geral e Alysson Frota, Ouvidor Geral Externo.
Antecedendo as falas, a defensora Lia Felismino conversa sobre o que é a Defensoria, como se dá a atuação e os detalhes do projeto. “Somos uma instituição de defesa! Para darmos conta da diversidade das demandas do Estado, a gente vai em todas as regiões para termos essa escuta e assim tentarmos implementar aquilo nos for dito que deve ser feito para a localidade. Estamos aqui hoje para ouvir quais devem ser os projetos prioritários da Defensoria Pública para atender melhor as pessoas dessa região.” explicou. Entre as abordagens, violência doméstica, demandas relacionadas à pessoa idosa, população LGBTQIA+ e o fortalecimento da educação em direitos.
Nágela Abigail dos Santos Martins, aluna do curso de ciências biológicas, destacou a necessidade de projetos voltados ao atendimento das mulheres em situações violência doméstica. “Nesta madrugada, chegou à minha casa uma amiga vítima de mais uma agressão do companheiro. A dependência emocional e financeira acaba fazendo com que mulheres retornem ao ciclo de agressão. Precisamos intensificar ações para ajudá-las a conseguir romper esse processo”.
“Hoje tenho a oportunidade de conhecer mais a Defensoria Pública”. A fala inicial de Luiz Vicente de Oliveira reforça o anseio do povo de acesso à justiça e aos direitos fundamentais. “Queremos sempre essa programação com palestras dentro do nosso município para que as pessoas possam saber mais sobre os seus direitos e usufruir cada vez mais dessa instituição que está a serviço da gente”, frisou Luiz.