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Programa Saúde e Qualidade reforça sobre a importância da esperança na superação das dificuldades

Programa Saúde e Qualidade reforça sobre a importância da esperança na superação das dificuldades

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Em tempos de pandemia, esperança e superação têm sido palavras indispensáveis para o dia a dia. Neste contexto, o programa “Saúde e Qualidade de Vida”, que teve, na última sexta-feira (16), mais uma edição online para defensores(as) e colaborador(as) da instituição, trouxe o psicólogo especialista em psicodrama terapêutico, Felipe Torres Amato, para uma conversa sobre “Cultivando a esperança e a superação”.

Andreya Arruda, coordenadora do setor de psicossocial, deu as boas-vindas aos participantes. “Estarmos reunidos para mim é motivo de grande gratidão, uma oportunidade de matarmos a saudade dos afetos diários que o isolamento tem nos privado. E o melhor é ser nesse momento de leveza, de recarregar as energias, descansar o corpo e mente.

Felipe Torres Amato começou o momento chamando todos para uma pausa e reflexão acerca do que representa o sentimento de esperança e alertou sobre como essa compreensão e aplicação na vida é importante. “Esperança é a fonte mais importante de motivação humana. Mas, não tratamos aqui de uma esperança que se refere ao comportamento de apenas esperar as coisas acontecerem, mas sim da que se relaciona ao termo esperançar, ou seja, se animar, motivar, se mover na busca de algum objetivo”.

A defensora pública e supervisora da Coordenadoria das Defensorias da Capital, compartilhou com o grupo como aplica o sentimento em rotina.  “Acredito que esperançar é um sentimento que não nos deixa parar, que contribui para uma caminhada otimista, que ultrapassa os cenários adversos que nos deparamos, nos fazendo acreditar que é possível desfrutarmos do renovo logo mais”,  contextualizou.

Outro ponto destacado pelo psicólogo foi o entendimento da superação, que rompe a ideia de alcançar vitória sobre algo ou alguém e sim se mostrando como resiliência que é a capacidade do indivíduo lidar com os problemas, mudanças, obstáculos e pressão de situações adversas.

Marcelo Medeiros De Vasconcellos, colaborador da Coordenadoria de Tecnologia da Informação, ressaltou que percebe a condição de superação muito relacionada ao próprio sujeito. “Vejo que fala muito sobre como alguém se coloca em suas lutas diárias, considerando o sentido que se deseja para a própria vida. É um exercício de autocuidado que nos ajuda a lidar com as circunstâncias e é algo que conseguimos perceber claramente na rotina de atividades da Defensoria Pública, quando se trata de questões tão delicadas dos nossos assistidos”, disse Marcelo.

Na ocasião, Nayara Pimenta Martins, colaboradora do Núcleo Descentralizado do João XXIII, expôs como a rotina de atendimentos exige uma postura de esperança e superação constante. “O assistido enxerga em nós uma luz no fim do túnel. Estão cansados e para eles somos a única chance de terem seus problemas solucionados. Por vezes, diante das angústias que trazem, temos que ser resilientes para compreendermos o que precisam e passar as informações de modo claro e todos os demais encaminhamentos. E quanto a esperança, é o entusiasmo para o dia seguinte, de nos mantermos cativados para darmos o nosso melhor”, pontuou.

Para o encerramento, não poderia faltar boa música. O defensor público Petrus Freire escolheu a música “Enquanto Houver Sol”.